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Internacional

- Publicada em 03 de Março de 2020 às 16:39

Netanyahu vence, mas depende de acordos para governar

Atual premiê reivindicou a vitória em um discurso, ainda na noite de segunda-feira

Atual premiê reivindicou a vitória em um discurso, ainda na noite de segunda-feira


GIL COHEN-MAGEN/AFP/JC
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, vê se repetir o mesmo resultado há três eleições: sua coligação consegue um bom número nas urnas, mas não o suficiente para obter maioria e formar um governo viável. Assim, precisa buscar apoio em outros partidos.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, vê se repetir o mesmo resultado há três eleições: sua coligação consegue um bom número nas urnas, mas não o suficiente para obter maioria e formar um governo viável. Assim, precisa buscar apoio em outros partidos.
Com 90% das urnas apuradas após a votação de segunda-feira, seu partido, o Likud, obteve 36 assentos no Parlamento, e a coalizão de direita, que apoia Netanyahu, soma 59. Com isso, o premiê precisa de duas cadeiras para obter maioria no Knesset, o Parlamento israelense de 120 lugares.
Em segundo lugar, o Azul e Branco vai levando 32 postos. Seu bloco, o de centro-esquerda, soma 39. Em seguida, vem a Lista Unida, que une partidos árabes, com 15 assentos. Os dois grupos poderiam compor uma coalizão. Nesta terça, Netanyahu se reuniu com partidos menores de direita, como o Shas (dez votos), com quem conversou por uma hora e meia.
O atual premiê reivindicou a vitória em um discurso, ainda na noite de segunda-feira. Seu principal rival, Benny Gantz, líder do Azul e Branco, no entanto, não assumiu a derrota e prometeu não desistir.
O poder de resolver o impasse deve ficar com Avigdor Lieberman, do partido Israel Nossa Casa, que obteve sete assentos. "Faremos de tudo para evitar uma quarta eleição", disse ele, que prometeu decidir o que fazer até o final da semana.
Lieberman é um nacionalista laico hostil aos partidos árabes e judeus ortodoxos. Até se identifica com a direita quando se trata de diplomacia e relacionamento com os palestinos. Mas está mais próximo da esquerda progressista sobre a separação entre religião e Estado.

 

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