Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 01 de Março de 2020 às 18:25

Libertação de prisioneiros é obstáculo a acordo de paz entre EUA e Talibã

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, afirmou neste domingo (1º) que não libertará prisioneiros do Talibã antes das discussões sobre compartilhamento de poder no país, agendadas para a próxima semana. A declaração expõe o primeiro obstáculo na implementação do acordo de paz entre os EUA e o grupo islâmico, assinado sábado (29), em Doha, no Catar.
O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, afirmou neste domingo (1º) que não libertará prisioneiros do Talibã antes das discussões sobre compartilhamento de poder no país, agendadas para a próxima semana. A declaração expõe o primeiro obstáculo na implementação do acordo de paz entre os EUA e o grupo islâmico, assinado sábado (29), em Doha, no Catar.
O pacto firmado prevê como uma das condições para o cessar-fogo a libertação de até 5 mil prisioneiros do grupo rebelde pelo governo afegão, antes mesmo do início das negociações entre os grupos políticos do país, marcadas para o dia 10 de março, na capital norueguesa de Oslo. Em contrapartida, o grupo rebelde libertaria até 1 mil prisioneiros.
Contudo, o presidente afegão declarou em uma entrevista coletiva em Cabul que a condição firmada no Acordo de Doha não era uma promessa que os EUA poderiam fazer. Ele ressaltou que a libertação de qualquer prisioneiro é uma decisão do governo e que não estava pronto para libertar prisioneiros antes do início das negociações.
O acordo de Doha é visto como uma oportunidade histórica para liberar os EUA do Afeganistão. No entanto, pode se desfazer rapidamente, principalmente se o Talibã não cumprir a promessa de que nenhum ataque terrorista seria lançado do solo afegão.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO