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Internacional

- Publicada em 29 de Fevereiro de 2020 às 21:02

EUA reportam primeira morte no país pelo novo coronavírus

Durante entrevista na Casa Branca, Trump pediu à população que não entre em pânico

Durante entrevista na Casa Branca, Trump pediu à população que não entre em pânico


ALEX WONG/AFP/JC
Autoridades de saúde dos EUA afirmam que o país teve a primeira morte de paciente por causa do novo coronavírus, em King County, no estado de Washington, próximo a Seattle, onde vivem 700 mil pessoas.
Autoridades de saúde dos EUA afirmam que o país teve a primeira morte de paciente por causa do novo coronavírus, em King County, no estado de Washington, próximo a Seattle, onde vivem 700 mil pessoas.
Kay Taylor, porta-voz da EvergreenHealth, disse que a pessoa que morreu foi um paciente no hospital da organização em Kirkland, Washington, informa o jornal The New York Times.
Lisa Stromme Warren, porta-voz do Departamento de Saúde do Estado de Washington, confirmou a morte.
"É um dia triste em nosso estado, ao sabermos que um Washingtonian morreu de Covid-19", disse o governador de Washington, Jay Inslee. "Nossos corações estão com sua família e amigos. Continuaremos trabalhando para um dia em que ninguém morra com esse vírus. "
Washington também teve o primeiro caso nos EUA, uma viajante que retornou da China, de cerca de 50 anos. Essa pessoa se recuperou e foi liberada do monitoramento. Nos EUA, mais de 60 pessoas estão infectadas com o vírus, em sua maioria passageiros do cruzeiro Diamond Princess.
Na tarde deste sábado (29), o presidente Donald Trump autorizou novas restrições para viajantes provenientes do Irã e uma triagem adicional para aqueles provenientes da Coreia do Sul, que teve um boom de casos, e da Itália.
Trump disse que é provável que haja outros casos de coronavírus nos EUA mas que o país está preparado para qualquer circunstância. Ele afirmou que o coronavírus ainda apresenta uma ameaça baixa para os americanos e que não há motivo para entrar em pânico.
"Outros casos nos Estados Unidos são prováveis ", disse Trump em entrevista coletiva na Casa Branca, observando, no entanto, que "indivíduos saudáveis devem poder se recuperar completamente". 
O presidente americano afirmou também que se reuniria com empresas farmacêuticas na segunda (2) para discutir vacinas. A disseminação global da doença levou os Estados Unidos a considerar a possibilidade de impor restrições de entrada na fronteira EUA-México, mas, segundo Trump, essa não é uma preocupação para este momento.
Segundo os CDC (Centros de Controle de Doenças), a recomendação é continuar com a vida normal, já que o risco de se adquirir a infecção é baixo. Além disso, apenas entre 15% e 20% dos afetados necessitam de maiores cuidados de saúde.
No Equador, foi anunciada a primeira detecção de um caso de coronavírus, de uma mulher que esteve na Espanha. O México foi o segundo país da América Latina a computar casos.
Na Itália, um dos pontos onde a epidemia tem mais força, já há 1.000 casos da doença e 29 mortes. Na França, o número de afetados subiu para 100.
A epidemia, que tem como foco a cidade de Wuhan, na China, já atingiu quase 86.000 pessoas e matou mais de 2.900.
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