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Internacional

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2020 às 18:12

Resultado de eleição no Afeganistão sai após cinco meses e Ghani é reeleito

Comissão Eleitoral declarou Ashraf Ghani vencedor com 50,64% dos votos

Comissão Eleitoral declarou Ashraf Ghani vencedor com 50,64% dos votos


CHRISTOF STACHE/AFP/JC
Ashraf Ghani foi reeleito presidente do Afeganistão, de acordo com os resultados divulgados nesta terça-feira (18) pela Comissão Eleitoral do país. Os afegãos foram às urnas em 28 de setembro e o resultado final foi adiado após pedidos de recontagem. "A Comissão Eleitoral declara que Ashraf Ghani, que obteve 50,64% dos votos, é o presidente do Afeganistão", disse em entrevista coletiva, Hawa Alam Nuristani, chefe da instituição.
Ashraf Ghani foi reeleito presidente do Afeganistão, de acordo com os resultados divulgados nesta terça-feira (18) pela Comissão Eleitoral do país. Os afegãos foram às urnas em 28 de setembro e o resultado final foi adiado após pedidos de recontagem. "A Comissão Eleitoral declara que Ashraf Ghani, que obteve 50,64% dos votos, é o presidente do Afeganistão", disse em entrevista coletiva, Hawa Alam Nuristani, chefe da instituição.
O anúncio do resultado da votação foi adiado por quase cinco meses devido a acusações de manipulação de votos apresentadas pelo principal adversário de Ghani, Abdullah Abdullah - 39,52% dos votos -, que forçou uma nova recontagem. A apuração preliminar, divulgada no final de dezembro, já mostrava uma vitória do chefe de Estado afegão.
Políticos da oposição protestaram contra o resultado, ameaçando uma crise política completa à beira de um acordo de paz dos EUA com o Talibã. Os apoiadores de Abdullah acusam a comissão eleitoral do Afeganistão de favorecer Ghani e ameaçam formar um governo paralelo se a comissão anunciar resultados que não satisfaçam suas queixas.
A votação, realizada em setembro em meio a um número recorde de ataques do Talibã com o objetivo de desestabilizar a eleição, havia sido repetidamente adiada e marcada pela incerteza, já que um acordo de paz entre os EUA e o grupo fundamentalista islâmico sobre o futuro do Afeganistão estava sendo finalizado. Mas o presidente Trump desconsiderou as negociações apenas algumas semanas antes da eleição, abrindo caminho para a votação.
Agora, com essas negociações retomadas e anunciada uma data condicional para a assinatura de um acordo entre EUA e o Talibã, a nova crise política corre o risco de atrapalhar esse processo frágil, que deveria abrir caminho para negociações.
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