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Internacional

- Publicada em 23 de Janeiro de 2020 às 20:18

Trump é contra testemunhas no processo de impeachment por risco à segurança nacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, na quarta-feira, que teria preferência por um julgamento de impeachment mais longo para que os atuais e ex-funcionários de alto escalão do governo pudessem testemunhar, mas a questão poderia se tornar um problema de segurança nacional.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, na quarta-feira, que teria preferência por um julgamento de impeachment mais longo para que os atuais e ex-funcionários de alto escalão do governo pudessem testemunhar, mas a questão poderia se tornar um problema de segurança nacional.
Trump afirmou, no entanto, que cabe ao Senado decidir como lidar com o julgamento. Na terça-feira, após o Senado ter debatido até a madrugada as regras do processo, o Partido Republicano conseguiu bloquear todas as tentativas democratas de convocar autoridades como testemunhas do caso.
"A questão com John (Bolton) é que se trata de um problema de segurança nacional. Ele sabe o que penso, sabe o que acho sobre líderes (mundiais). O que acontece se ele revelar o que penso sobre um determinado líder e não for algo muito positivo?", questionou Trump ao deixar o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Trump demitiu Bolton, seu então conselheiro de Segurança Nacional, em setembro, após manter com ele uma relação tensa em que ambos divergiam sobre a abordagem ideal para países como Coreia do Norte, Irã e Afeganistão.
O aviso da demissão do ex-assessor veio por meio de um tuíte do presidente. Bolton discordava da abertura diplomática, principalmente com Kim Jong-un, líder norte-coreano, e o Talibã, que são, segundo Bolton, "inimigos dos EUA".
O norte-americano também afirmou que gostaria de comparecer ao julgamento em sua própria defesa, mas seus advogados provavelmente se oporão. "Você poderia chamar de prerrogativa presidencial, mas chamo de segurança nacional." No processo, Trump é acusado de abuso de poder ao pedir ao presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, uma investigação sobre Joe Biden, seu adversário político. Ele condicionou essa apuração à liberação de uma verba militar de US$ 400 milhões.
Apesar de o julgamento estar sendo marcado por debates acalorados, dificilmente o presidente será condenado. Para destitui-lo, são necessários dois terços do Senado - 67 votos. Como os republicanos têm uma maioria de 53 das 100 cadeiras, Trump precisaria perder o apoio de 20 aliados.
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