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Internacional

- Publicada em 03 de Janeiro de 2020 às 03:00

Greve dos transportes na França é a mais longa desde 1967

A polícia francesa usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes que bloqueavam um ponto de ônibus de Paris nesta quinta-feira, no mais recente confronto entre autoridades e sindicatos sobre os planos de reforma da previdência apresentados pelo governo de Emmanuel Macron.
A polícia francesa usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes que bloqueavam um ponto de ônibus de Paris nesta quinta-feira, no mais recente confronto entre autoridades e sindicatos sobre os planos de reforma da previdência apresentados pelo governo de Emmanuel Macron.
A greve nos transportes da França completou 29 dias nesta quinta-feira e já é a mais longa desde 1967. E não deve terminar tão breve com as negociações bloqueadas e a previsão de novas mobilizações na próxima semana.
Quase 200 manifestantes se reuniram nesta quinta-feira em frente a uma refinaria em Donges (Oeste do país) e bloquearam as saídas de caminhões. Imagens de vídeo de um repórter de televisão da BFM publicado no Twitter mostraram a polícia disparando gás lacrimogêneo contra uma multidão.
O governo propõe que funcionários trabalhem dois anos extras para que recebam a aposentadoria integral. A proposta gerou manifestações massivas, e metroviários em greve têm causado a paralisação parcial do transporte público e intermunicipal. A proposta de mudança pretende unir os 42 regimes de pensões existentes em um sistema único e aumentar de 62 para 64 anos a idade mínima para a aposentadoria.
Os sindicatos convocaram uma nova mobilização nacional para o dia 9 de janeiro e, a partir de segunda-feira, estão previstas manifestações de várias categorias de profissionais liberais, como os advogados, e no setor petroleiro.
O sindicato CGT quer organizar bloqueios a partir de terça-feira em refinarias e depósitos de combustíveis. O secretário-geral da CGT, Philippe Martinez, pediu a participação de todos os franceses na paralisação.
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