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Internacional

- Publicada em 24 de Dezembro de 2019 às 03:00

Curdos alertam para reorganização do Estado Islâmico no Iraque

Dois anos depois de perder o território que ocupava no Iraque, o grupo Estado Islâmico se reorganiza. As forças curdas na região afirmam que têm notado um aumento no número de ataques terroristas e acreditam que os militantes dessa organização estão cada vez mais perigosos.
Dois anos depois de perder o território que ocupava no Iraque, o grupo Estado Islâmico se reorganiza. As forças curdas na região afirmam que têm notado um aumento no número de ataques terroristas e acreditam que os militantes dessa organização estão cada vez mais perigosos.
"Eles têm melhores técnicas, melhores táticas e muito mais dinheiro à disposição", disse à BBC Lahur Talabany, militar curdo das forças antiterrorismo. "Conseguem comprar veículos, armas, comida e equipamento. São mais experientes com tecnologia. É mais difícil expulsá-los. São como a Al Qaeda sob esteroides."
Talabany, que comanda uma das duas agências de Inteligência do Curdistão iraquiano, acredita que "a fase de reconstrução" do autoproclamado Estado Islâmico no Iraque já terminou e alerta para um "aumento de suas atividades". O militar curdo explicou que o grupo ressurge de forma diferente, não querendo controlar territórios de modo a evitar tornar-se um alvo. Por essa razão, tem ocupado as montanhas Hamrin, no Iraque.
Para o curdo, é possível que a atual agitação na capital Bagdá, que tem sido palco de manifestações violentas, possa ser benéfica para o grupo extremista, que poderá tentar recrutar muçulmanos sunitas, o que já ocorreu anteriormente. "Se tivermos agitação política, então este é o céu ou o Natal antecipado para o autoproclamado Estado Islâmico", alertou.
Os militantes poderão também se beneficiar da tensão nas relações entre Bagdá e o governo do Curdistão, que, desde 2017, vem se agravando após o referendo curdo sobre a independência. Com a área do Norte do Iraque deixada sem controle, servindo apenas para separar as forças de segurança curdas das iraquianas, os únicos a patrulhar essa região são os membros do grupo terrorista.
 
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