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Internacional

- Publicada em 24 de Dezembro de 2019 às 03:00

Caracas acusa UE e ONU de 'intromissão' indevida

O governo do presidente Nicolás Maduro acusou, no domingo, o chefe de assuntos exteriores da União Europeia (EU), Josep Borrell, e a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, de se "intrometerem" em assuntos internos e apoiarem "atores violentos" na Venezuela.
O governo do presidente Nicolás Maduro acusou, no domingo, o chefe de assuntos exteriores da União Europeia (EU), Josep Borrell, e a alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, de se "intrometerem" em assuntos internos e apoiarem "atores violentos" na Venezuela.
"A postura deles representa uma convocação a que não se respeite as leis e normas do ordenamento jurídico venezuelano, além de se traduzir em apoios subterrâneos aos atores políticos violentos", disse a chancelaria Venezuela, em comunicado.
A declaração do governo veio um dia depois de Borrell rechaçar a retirada de imunidade parlamentar de quatro deputados de oposição. O regime de Maduro passou, então, a processá-los por rebelião e traição. Para o chanceler da UE, os atos foram uma "grave violação" aos princípios democráticos.
Manifestando-se contra a detenção de outro parlamentar, Bachelet pediu, no Twitter, que as autoridades venezuelanas respeitem o direito ao devido processo legal e se abstenham de "atos intimidatórios". Ela expressou, nos últimos meses, inquietude sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela e também denunciou casos de tortura e execuções extrajudiciais. O governo Maduro condenou as declarações de Bachelet, ex-presidente do Chile, a quem acusa de "repetir mentiras".
 
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