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Internacional

- Publicada em 15 de Dezembro de 2019 às 21:20

Argentina eleva imposto de exportação de grãos

Novo presidente fixou uma taxa de 9% a mais sobre as que já existiam

Novo presidente fixou uma taxa de 9% a mais sobre as que já existiam


SCOTT OLSON/AFP/JC
Além de aumentar os impostos para vários produtos agropecuários, o novo governo argentino decidiu que, a partir de hoje, estão suspensos de modo temporário os registros de vendas de grãos e seus subprodutos para o exterior.
Além de aumentar os impostos para vários produtos agropecuários, o novo governo argentino decidiu que, a partir de hoje, estão suspensos de modo temporário os registros de vendas de grãos e seus subprodutos para o exterior.
Por decreto, o presidente Alberto Fernandez, fixou uma taxa de 9% a mais sobre as que já existiam sobre produtos agropecuários. Com isso, por exemplo, a soja, que pagava 18%, passa a pagar 27%. O trigo e o milho pagam 9%, assim como carnes, farinhas e legumes.
As medidas econômicas têm como objetivo arrecadar fundos para, entre outras coisas, o pacote de assistência aos mais humildes e aos aposentados que vai ser tratado pelo Congresso a partir da semana que vem, em regime de emergência.
Igualmente por decreto publicado no sábado, o governo declarou "emergência pública em questões de emprego" e estabeleceu o pagamento de uma dupla indenização para as demissões sem justa causa. O decreto tem validade por um período de 180 dias.
Na esteira de medidas na área econômica, o novo governo argentino estabeleceu ontem um imposto de 30% para compras de dólares no exterior, o que incluirá compras de passagens e pagamentos de serviços no exterior, como serviços de streaming, como o Netflix.
A informação foi dada pelo chefe de gabinete, Santiago Cafiero. "Os argentinos e argentinas que tenham possibilidades de viajar para fora do país para fazer compras têm o dever de dar seu aporte para a sociedade. Essas compras são pagas com dólares do nosso Banco Central, dólares dos quais temos que cuidar muito", declarou.
A partir de hoje, o Congresso argentino, convocado para sessões extraordinárias, vai dar início a uma discussão e possível aprovação de diversas medidas de emergência consideradas necessárias pela nova gestão do país, como adiantou em sua primeira entrevista coletiva, o ministro da Economia Martin Guzman.
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