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Internacional

- Publicada em 12 de Dezembro de 2019 às 20:37

Na Venezuela, mais de 1.200 presos protestam por falta de alimentos

A organização não governamental (ONG) Observatório Venezuelano de Prisões (OVP) denunciou nesta quinta-feira que mais de 1.200 detidos no centro penitenciário da região capital Rodeo III, a Leste de Caracas, iniciaram protesto devido à falta de alimentos.
A organização não governamental (ONG) Observatório Venezuelano de Prisões (OVP) denunciou nesta quinta-feira que mais de 1.200 detidos no centro penitenciário da região capital Rodeo III, a Leste de Caracas, iniciaram protesto devido à falta de alimentos.
Os presos estão "há dias bebendo água com sabor de feijão", e enviaram "vídeos e fotografias para provar" que tipo de alimento recebem e "as condições em que se encontram", informou a ONG em mensagem no Twitter. "A má alimentação que os presos de Rodeo III recebem causou uma considerável perda de peso e deixou muitos subnutridos", acrescentou.
O OVP denunciou ainda que um grupo de presos decidiu reclamar o direito à alimentação e foi agredido por funcionários do Grupo de Resposta Imediata e Custódia (GRIC), do Ministério do Serviço Penitenciário venezuelano. "Alguns detidos foram feridos com balas de borracha, mas mesmo assim decidiram não ficar calados e, durante a noite, começaram uma greve de fome de protesto", afirmou a ONG.
O observatório acrescentou ainda que as tentativas dos presos de falar com a direção da prisão ficaram sem resposta. Em um dos vídeos divulgados, um detido, com o corpo coberto por temer represálias, explicou que a direção da prisão não quer que a situação seja mostrada. "Estão nos matando de fome", alertou.
Os presos exigem das autoridades penitenciárias que autorizem familiares a levar alimentos, garantam cuidados médicos e resolvam a situação de alguns detidos que "já cumpriram a sentença, mas continuam na prisão", de acordo com o OVP.
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