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Internacional

- Publicada em 20 de Novembro de 2019 às 13:27

Testemunha confirma que pressionou Ucrânia por ordem de Trump

Segundo testemunha, houve troca entre a ajuda militar à Ucrânia e a investigação à família Biden

Segundo testemunha, houve troca entre a ajuda militar à Ucrânia e a investigação à família Biden


MANDEL NGAN / AFP/JC
Agência Estado
O embaixador dos Estados Unidos na União Europeia, Gordon Sondland, disse ao Congresso nesta quarta-feira (20) que pressionou o governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, rival político de Donal Trump, por "instruções expressas" do presidente americano. Sondland, testemunha-chave na investigação de impeachment contra Trump, teria contatado as autoridades ucranianas juntamente com o advogado pessoal do presidente, Rudy Giuliani.
O embaixador dos Estados Unidos na União Europeia, Gordon Sondland, disse ao Congresso nesta quarta-feira (20) que pressionou o governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, rival político de Donal Trump, por "instruções expressas" do presidente americano. Sondland, testemunha-chave na investigação de impeachment contra Trump, teria contatado as autoridades ucranianas juntamente com o advogado pessoal do presidente, Rudy Giuliani.
Durante a audição pública na comissão de inquérito para o impeachment de Trump, Gordon Sondland disse ainda que houve uma relação de troca ("quid pro quo") entre a entrega de ajuda militar à Ucrânia e a investigação à família Biden e que ele expressou preocupação sobre esse fato ao vice-Presidente, Mike Pence.
"Todos nós entendemos que uma reunião na Casa Branca com o presidente da Ucrânia e um telefonema com Trump aconteceriam apenas se o presidente Volodymyr Zelenskiy concordasse com uma investigação sobre as eleições de 2016 nos EUA e o filho do ex-vice-presidente Joe Biden", disse Sondland.
Segundo o embaixador, ele enviou um e-mail em 19 de julho, poucos dias antes da ligação de 25 de julho no centro do inquérito de impeachment, onde expôs a questão em detalhes a membros dos departamentos de Estado e de Energia e funcionários da Casa Branca. "Não era segredo", acrescentou.
Fonte: Associated Press
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