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Internacional

- Publicada em 18 de Novembro de 2019 às 03:00

Polícia de Hong Kong ameaça atirar balas reais contra manifestantes

A polícia de Hong Kong ameaçou neste domingo usar "munições reais" se continuar a enfrentar manifestantes que usem "armas letais". É o primeiro alerta desse tipo desde o início dos confrontos, há quase seis meses. "Se eles (os manifestantes) continuarem com ações tão perigosas, não teremos outra escolha senão usar a força de forma mínima, incluindo o uso de munições reais", disse o porta-voz da polícia, Louis Lau, numa transmissão em vídeo ao vivo na rede social Facebook.
A polícia de Hong Kong ameaçou neste domingo usar "munições reais" se continuar a enfrentar manifestantes que usem "armas letais". É o primeiro alerta desse tipo desde o início dos confrontos, há quase seis meses. "Se eles (os manifestantes) continuarem com ações tão perigosas, não teremos outra escolha senão usar a força de forma mínima, incluindo o uso de munições reais", disse o porta-voz da polícia, Louis Lau, numa transmissão em vídeo ao vivo na rede social Facebook.
Um policial foi atingido ontem na perna por uma flecha lançada por manifestantes antigoverno e pró-democracia, informaram as forças de segurança, que afirmaram ter sido alvo de tijolos, bombas incendiárias e flechas por parte de manifestantes na Universidade Politécnica de Hong Kong.
A polícia alertou que as condições estão "se deteriorando", condenou a violência dos manifestantes e recomendou à população que não se dirija para o local, lembrando que a ação dos jovens põe em perigo a vida das pessoas. Pela manhã, a polícia disparou gás lacrimogêneo contra os manifestantes na universidade, no momento em que a oposição parlamentar critica as Forças Armadas chinesas que, no sábado retiraram escombros das ruas. Os manifestantes, que ocuparam vários campi importantes durante a semana passada, recuaram quase por completo, à exceção de um contingente que permanece na Politécnica.
O movimento começou em protesto à apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi retirada, mas as manifestações continuaram e reivindicam agora a realização de eleições no território, a demissão da atual chefe do Governo, Carrie Lam, uma investigação independente à violência policial e a libertação dos detidos ao longo dos protestos.
 
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