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Internacional

- Publicada em 08 de Novembro de 2019 às 03:00

Sem formação de governo, espanhóis voltam às urnas domingo

Os espanhóis voltam às urnas no domingo na quarta eleição em quatro anos. O motivo é que o vencedor do pleito de abril, Pedro Sánchez (Psoe), não conseguiu acordos para formar governo. As pesquisas mostram que os blocos de esquerda e de direita seguem sem conseguir maioria para formar governo sozinhos e terão de recorrer a acordos com legendas menores. Isso traz o risco de que o país fracasse novamente na missão de formar um governo estável.
Os espanhóis voltam às urnas no domingo na quarta eleição em quatro anos. O motivo é que o vencedor do pleito de abril, Pedro Sánchez (Psoe), não conseguiu acordos para formar governo. As pesquisas mostram que os blocos de esquerda e de direita seguem sem conseguir maioria para formar governo sozinhos e terão de recorrer a acordos com legendas menores. Isso traz o risco de que o país fracasse novamente na missão de formar um governo estável.
Em um debate televisivo na segunda-feira, Santiago Abascal, líder do partido Vox (ultradireita), afirmou que os problemas da Espanha são culpa da falta de nacionalismo e da divisão do país entre comunidades autônomas, como Catalunha e País Basco, que foram favorecidas pelo governo central para conter impulsos separatistas, enquanto outras regiões foram preteridas e seguem pobres. Além do nacionalismo, o partido defende a chamada família tradicional e critica a abertura a imigrantes.
Esse discurso tem atraído eleitores. A legenda subiu para terceiro lugar nas pesquisas. Na votação anterior, o Vox ficou em quinto lugar e elegeu 24 deputados. A mensagem de Abascal, que aponta uma saída simples para questões complexas e um inimigo a ser combatido, parece feita sob medida para ser espalhada nas redes sociais.
Nas pesquisas, o Psoe (esquerda tradicional, atualmente no governo) lidera, seguido pelo PP (direita). O Cidadãos (centro-direita) foi o que mais perdeu apoio, caindo para a quinta posição. No debate, seu líder, Alberto Rivera, radicalizou o discurso contra os separatistas catalães e exibiu, no palco, um pedaço de calçada de Barcelona que teria sido usado como arma pelos separatistas. A cena, obviamente, virou base para memes.
"As campanhas têm buscado cada vez mais aliar ações em várias redes sociais com ações em mídias tradicionais e no mundo real", analisa Berta García Orosa, professora de comunicação na Universidade de Santiago de Compostela.
No entanto, empresas de tecnologia e governo tentam evitar ações irregulares no mundo virtual. O WhatsApp prometeu conter o uso de suas plataformas para fins políticos na Espanha. Em uma reunião privada com os partidos, disse que vetaria o disparo de mensagens em massa com fins políticos.
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