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Internacional

- Publicada em 04 de Novembro de 2019 às 03:00

Premiê britânico descarta plebiscito pela independência da Escócia

Para Johnson, referendos não são bons para a harmonia

Para Johnson, referendos não são bons para a harmonia


BEN STANSALL/AFP/JC
O premiê britânico Boris Johnson disse ontem que não dará autorização para a realização de um plebiscito sobre a separação da Escócia do Reino Unido. Em entrevista à Sky News, Boris disse que o tema já foi votado em 2014, e que se trata de algo a ser feito "uma vez por geração". A saída foi negada naquela ocasião, por 55% dos eleitores.
O premiê britânico Boris Johnson disse ontem que não dará autorização para a realização de um plebiscito sobre a separação da Escócia do Reino Unido. Em entrevista à Sky News, Boris disse que o tema já foi votado em 2014, e que se trata de algo a ser feito "uma vez por geração". A saída foi negada naquela ocasião, por 55% dos eleitores.
"Eu não acho que as pessoas neste país pensam que referendos são bons para a harmonia", afirmou. Em junho de 2016, um referendo aprovou a saída da Reino Unido da União Europeia, e desde então o país vive uma enorme crise pra tentar levar a cabo o brexit. O prazo atual para que ele ocorra é até 31 de janeiro de 2020.
A premiê da Escócia, Nicola Sturgeon, participou de um comício no sábado, em Glasgow, no qual defendeu a independência escocesa do Reino Unido. "Todos na Escócia sabem que haverá outro referendo de independência e se o SNP (Partido Nacionalista Escocês) vencer esta eleição, isso enviará uma mensagem clara de que nós queremos ter nosso futuro em nossas mãos em vez de Boris Johnson continuar a impor um futuro para nós", disse Nicola, também à Sky News.
Nicola acredita que o Partido Trabalhista, hoje na oposição, não barraria a votação caso vença as eleições de 12 de dezembro. Jeremy Corbyn, líder trabalhista, disse que a melhor opção para resolver os problemas da Escócia seria um governo de seu partido para todo o Reino Unido e que a independência não é uma boa ideia.
O brexit é usado como argumento para a separação. Enquanto 52% do Reino Unido votou por deixar a União Europeia, a população escocesa, se analisada isoladamente, preferiu permanecer, com 62% dos votos - mas teve de seguir a decisão nacional.
Há temores de que a saída da UE dificulte o acesso dos escoceses ao mercado europeu, o que pode trazer problemas para a economia local. O acordo que define as regras do brexit ainda está em debate no Parlamento britânico.
 
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