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Internacional

- Publicada em 25 de Outubro de 2019 às 16:40

Protestos deixam 29 feridos e 57 presos após vitória de Evo na Bolívia

Carlos Mesa, acusou Evo de fraudar a votação e pediu que a população siga protestando

Carlos Mesa, acusou Evo de fraudar a votação e pediu que a população siga protestando


Aizar RALDES / AFP/jc
Agência Estado
Milhares de pessoas tomaram as ruas de La Paz e outras cidades da Bolívia para protestar contra o resultado da eleição presidencial, que deu a vitória em primeiro turno ao presidente Evo Morales em meio a suspeitas de irregularidades. Ao menos 29 pessoas ficaram feridas e 57 foram presas.
Milhares de pessoas tomaram as ruas de La Paz e outras cidades da Bolívia para protestar contra o resultado da eleição presidencial, que deu a vitória em primeiro turno ao presidente Evo Morales em meio a suspeitas de irregularidades. Ao menos 29 pessoas ficaram feridas e 57 foram presas.
O candidato opositor, Carlos Mesa, acusou Evo de fraudar a votação e pediu que a população siga protestando.
Segundo os resultados oficiais do Tribunal Supremo Eleitoral, Evo teve 47,07% dos votos e Mesa, 36,51%. A Organização dos Estados Americanos (OEA), que observou a votação, pediu a realização do segundo turno para dar credibilidade ao processo eleitoral.
Depois da votação de domingo, a transmissão de dados foi interrompida por 24 horas, o que motivou as suspeitas de irregularidades. Na volta, Evo tinha aumentado sua vantagem sobre Mesa.
Em La Paz, manifestantes se reuniram diante do TSE. Na cidade vizinha de El Alto, centenas de pessoas bloquearam estradas.
Na província de Santa Cruz, tradicional reduto da oposição a Evo, uma greve contra o resultado da eleição entrou no terceiro dia, com confrontos esporádicos entre manifestantes contrários a Evo e partidários do presidente.
Houve protestos favoráveis ao governo, ainda que em menor escala.
Na noite de ontem, Evo defendeu a vitória, que considerou constitucional, em meio às denúncias de fraude feitas pela oposição.
O presidente ainda acusou a oposição de "desconhecer o voto indígena" e questionou se é crime ganhar. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
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