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Internacional

- Publicada em 16 de Outubro de 2019 às 03:00

Quase metade da população mundial já ajudou um desconhecido

Um estudo global de dez anos, feito com base em 1,3 milhão de pessoas de 126 países, revela que, apesar do fortalecimento da cultura de doação, foi registrada uma queda crescente neste comportamento, principalmente em alguns dos lugares mais ricos do mundo, como EUA, Canadá, Reino Unido, Irlanda e Holanda.
Um estudo global de dez anos, feito com base em 1,3 milhão de pessoas de 126 países, revela que, apesar do fortalecimento da cultura de doação, foi registrada uma queda crescente neste comportamento, principalmente em alguns dos lugares mais ricos do mundo, como EUA, Canadá, Reino Unido, Irlanda e Holanda.
A 10ª edição do Ranking Global de Solidariedade foi produzida pela Charities Aid Foundation (CAF), instituição com sede no Reino Unido e que, no Brasil, é representada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis).
O levantamento, encomendado ao Instituto Gallup, analisou dados agregados de cada país entre 2009 e 2018, tendo como base as respostas de três perguntas: se o entrevistado ajudou um desconhecido, se contribuiu financeiramente para organizações da sociedade civil e se doou tempo como voluntário para uma organização.
Sete dos dez países mais solidários estão entre os mais ricos do mundo, com os EUA na liderança. Mas o topo do ranking também inclui nações menos ricas, como Mianmar (segundo lugar), Sri Lanka (nono lugar) e Indonésia (décimo lugar). A Nova Zelândia (terceiro lugar) é o único país que aparece no top 10 das três perguntas.
O relatório identificou, ainda, os países mais solidários ao longo da década, juntamente com os menos generosos e os que tiveram a melhor e a pior performance no período. Indonésia, Quênia, Singapura, Malásia, Iraque, África do Sul, Haiti, Ruanda, Bósnia e Emirados Árabes foram os países que mais cresceram em solidariedade.
Já Polônia, Turcomenistão, Filipinas, Letônia, República Tcheca, Azerbaijão, Mauritânia, Camboja, Afeganistão e Marrocos foram os que mais caíram.
A América do Sul apresenta um quadro com múltiplas tendências, com um número considerável de países onde os entrevistados afirmam ajudar um desconhecido - inclusive em nações que sofreram conflitos e crises recentes, como Venezuela e Equador. No continente, o Brasil aparece na oitava colocação, ganhando apenas de Argentina, Equador e Venezuela. No mundo, o país é o 74º da lista solidária.
 
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