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Internacional

- Publicada em 16 de Outubro de 2019 às 03:00

Macri compara populismo a 'mulher com cartão'

Frase sexista causou polêmica nas redes sociais

Frase sexista causou polêmica nas redes sociais


JUAN MABROMATA/AFP/JC
A 12 dias da eleição presidencial argentina, o presidente Mauricio Macri e sua maior rival política, Cristina Kirchner, trocaram farpas publicamente. Em entrevista a uma rádio local, o candidato à reeleição, que está quase 20 pontos abaixo do kirchnerista Alberto Fernández nas pesquisas de intenções de voto, afirmou que o "populismo é como quando você passa a administração da casa a sua mulher e, em vez de pagar as contas, ela usa o cartão de crédito". "Usa, usa, até que um dia você tem de hipotecar sua casa."
A 12 dias da eleição presidencial argentina, o presidente Mauricio Macri e sua maior rival política, Cristina Kirchner, trocaram farpas publicamente. Em entrevista a uma rádio local, o candidato à reeleição, que está quase 20 pontos abaixo do kirchnerista Alberto Fernández nas pesquisas de intenções de voto, afirmou que o "populismo é como quando você passa a administração da casa a sua mulher e, em vez de pagar as contas, ela usa o cartão de crédito". "Usa, usa, até que um dia você tem de hipotecar sua casa."
A frase sexista causou polêmica nas redes sociais e ressoou toda a tarde nos meios argentinos. Em resposta, Cristina, candidata a vice pela chapa opositora, chamou Macri em uma mensagem no Twitter de "machistinha". "Ele é um machistinha, viram só? Eu tinha avisado."
Ao deixar o cargo, em 2015, Cristina se recusou a entregar a faixa presidencial a Macri, acusando-o de tê-la tratado mal em conversa por telefone para combinar a cerimônia. "O presidente eleito precisa saber que o dia da posse não é a sua festa de aniversário", disse ela, em meio à discussão. Depois, acabou deixando o cargo 12 horas antes da posse, e a entrega da faixa teve de ser feita pelo presidente do Senado.
O primeiro turno da eleição argentina ocorre no próximo dia 27. Fernández, que tem Cristina como vice, ganhou as eleições primárias em agosto e é favorito, até mesmo para vencer em primeiro turno. Macri vem realizando atos populares massivos em todo o país, na tentativa de recuperar os votos perdidos.
 
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