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Estados Unidos

- Publicada em 08 de Outubro de 2019 às 03:00

Novo delator aponta pressão de Donald Trump à Ucrânia

Um segundo delator garante ter evidências da pressão do presidente Donald Trump sobre o governo ucraniano para investigar um rival político, o democrata Joe Biden, e seu filho Hunter. O novo personagem, também um agente de inteligência, pode dar aos democratas novos elementos para a investigação que pretende levar ao impeachment do presidente.
Um segundo delator garante ter evidências da pressão do presidente Donald Trump sobre o governo ucraniano para investigar um rival político, o democrata Joe Biden, e seu filho Hunter. O novo personagem, também um agente de inteligência, pode dar aos democratas novos elementos para a investigação que pretende levar ao impeachment do presidente.
O advogado Mark Zaid, que representa os dois informantes, disse que o segundo deles pode corroborar informações prestadas pelo primeiro. O agente já falou a órgãos de apuração internos.
A queixa do primeiro delator, apresentada ao inspetor-geral em 12 de agosto, citava informações recebidas de autoridades norte-americanas que expressaram a preocupação de que Trump usava o cargo para solicitar interferência estrangeira em sua busca por um segundo mandato em 2020. Zaid afirma que o segundo agente "também fez uma delação protegida e não pode sofrer retaliação".
Há suspeita de que Trump usou US$ 391 milhões, destinados a assistência, como barganha para assegurar uma promessa do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, de investigar Biden e seu filho, que trabalhou como diretor em uma companhia energética ucraniana, a Burisma. A Casa Branca é acusada de acobertar o caso. Já o novo procurador-geral ucraniano, Ruslan Ryaboshapka, disse que reabrirá a investigação.
Quem tem se beneficiado dessas acusações é a senadora democrata Elizabeth Warren, que, em algumas pesquisas, já aparece à frente de Biden como principal pré-candidata democrata. A política de Massachusetts tem um discurso mais à esquerda em relação a Biden, um moderado que foi vice de Barack Obama.
Os democratas na Câmara têm votos suficientes para fazer o processo de impeachment avançar, mas a maioria republicana no Senado deve impedir sua destituição. A Câmara precisa de uma maioria simples de 218 legisladores para enviar as acusações ao Senado. Os democratas ocupam 235 cadeiras das 435. No Senado, o pedido deve ter o apoio de dois terços da casa, ou seja, 67. Hoje, há 53 republicanos, 45 democratas e dois independentes.

Justiça determina entrega de declarações de IR do presidente

O juiz federal de Nova Iorque Victor Marrero rejeitou, ontem, um pedido apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para bloquear uma intimação determinando que ele entregue declarações de Imposto de Renda (IR) referentes a um período de oito anos.
A menos que seja derrubada por outra corte, a decisão significa que a empresa de contabilidade de Trump precisa começar a entregar os documentos imediatamente. As declarações foram solicitadas pelo promotor do distrito de Manhattan, Cyrus R. Vance Jr., que investiga o suposto envolvimento da Organização Trump na compra do silêncio de duas mulheres que alegam ter tido relações sexuais com o presidente.