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Internacional

- Publicada em 07 de Outubro de 2019 às 03:00

Iraque contabiliza mais de 100 mortos em manifestações

Sete manifestantes foram mortos ontem em protestos contra o governo na capital do Iraque, Bagdá, nas mais recentes mortes em seis dias de confrontos que já causaram mais de 100 óbitos e milhares de feridos.
Sete manifestantes foram mortos ontem em protestos contra o governo na capital do Iraque, Bagdá, nas mais recentes mortes em seis dias de confrontos que já causaram mais de 100 óbitos e milhares de feridos.
O governo iraquiano intensificou os esforços para conter a exaltação popular que abalou Bagdá e várias cidades do sul do país desde a terça-feira passada. Forças de segurança têm repreendido os comícios espontâneos de manifestantes exigindo empregos, melhores serviços e o fim da corrupção endêmica no país.
Na primeira declaração oficial do governo, o porta-voz do Ministério do Interior, Saad Maan, afirmou ontem que 104 pessoas foram mortas em seis dias de protestos, incluindo oito membros das forças de segurança, e mais de 6 mil ficaram feridas. Segundo ele, uma investigação está em andamento para determinar quem está por trás do dia de maior violência em Bagdá, registrado na sexta-feira.
Os atuais protestos são o desafio mais sério que o Iraque enfrenta dois anos após a vitória contra militantes do Estado Islâmico. A confusão chega em um momento crítico para o governo, que foi pego no meio da crescente tensão entre Estados Unidos e Irã na região. O Iraque é aliado dos dois países e anfitrião de milhares de tropas norte-americanas, bem como poderosas forças paramilitares aliadas ao Irã.
O líder espiritual xiita mais antigo do Iraque, o Aiatolá Ali al-Sistani, instou os manifestantes e as forças de segurança a acabarem com a violência enquanto o primeiro-ministro do país pediu aos manifestantes que voltassem para casa. 
O porta-voz do Ministério do Interior afirmou que os manifestantes queimaram 51 prédios públicos e oito sedes de partidos políticos. Segundo ele, as forças de segurança não confrontaram os manifestantes, mas "mãos maliciosas" estariam por trás dos ataques tanto contra manifestantes quanto contra membros da segurança.
A declaração contradiz relatos de manifestantes e jornalistas, que disseram ter testemunhado forças de segurança disparando contra manifestantes.
 
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