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Internacional

- Publicada em 26 de Setembro de 2019 às 03:00

Presidente de Israel escolhe Netanyahu para formar coalizão

Primeiro-ministro (e) tem um prazo de seis semanas para angariar mais apoiadores

Primeiro-ministro (e) tem um prazo de seis semanas para angariar mais apoiadores


MENAHEM KAHANA/AFP/JC
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, decidiu, ontem, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permanecerá no cargo para tentar novamente formar governo no país. O premiê e seu principal opositor, o general Benny Gantz, do partido Azul e Branco, que conquistou a maioria das cadeiras da Knesset - o Parlamento israelense -, haviam se reunido, na segunda-feira, com Rivlin para chegar a um acordo e formar um governo de união, no qual ambos poderiam se revezar no posto de primeiro-ministro.
O presidente de Israel, Reuven Rivlin, decidiu, ontem, que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu permanecerá no cargo para tentar novamente formar governo no país. O premiê e seu principal opositor, o general Benny Gantz, do partido Azul e Branco, que conquistou a maioria das cadeiras da Knesset - o Parlamento israelense -, haviam se reunido, na segunda-feira, com Rivlin para chegar a um acordo e formar um governo de união, no qual ambos poderiam se revezar no posto de primeiro-ministro.
O Likud, partido de Netanyahu, conquistou 32 cadeiras nas eleições do dia 17, ficando atrás do Azul e Branco, com 33. Para formar maioria, é necessário acumular o apoio de 61 dos parlamentares, entre as 120 cadeiras disponíveis. Considerando as alianças com partidos menores, o Likud ultrapassou o Azul e Branco com o apoio de 55 parlamentares. Mesmo assim, ficou abaixo do mínimo necessário para obter maioria. Já Gantz conquistou o apoio total de 54 parlamentares.
O Azul e Branco estava na frente nas previsões iniciais de apoio, mas três deputados da coalizão de partidos da Liga Árabe, que declarou apoio a Gantz, foram contra a recomendação das siglas e declararam apoio a Netanyahu. Agora, o primeiro-ministro tem um prazo de seis semanas para angariar mais apoiadores e conseguir formar governo. Caso não consiga, existe a possibilidade de a oportunidade ser oferecida a Gantz, ou de novas eleições serem convocadas.
Israel já passou por dois processos eleitorais em 2019. Em abril, Netanyahu já havia sido escolhido para formar governo e não conseguiu, levando à dissolução da Knesset. Os resultados no início do ano foram similares aos do pleito de setembro, com os dois candidatos praticamente empatados.
 
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