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Internacional

- Publicada em 17 de Setembro de 2019 às 03:00

Netanyahu tem hoje mais um teste nas urnas

Israel realiza hoje a segunda eleição legislativa em cinco meses, com um tom de referendo a favor ou contra o premiê Benjamin Netanyahu, em que a influência dos religiosos pode ser fundamental. No domingo, em sua última cartada para consolidar sua base de eleitores nacionalista e conservadora, anunciou a legalização de um assentamento judaico na Cisjordânia, em uma última tentativa de. No país, o voto não é obrigatório e apenas cerca de 65% dos 6,4 milhões de eleitores parecem dispostos a sair de casa para votar.
Israel realiza hoje a segunda eleição legislativa em cinco meses, com um tom de referendo a favor ou contra o premiê Benjamin Netanyahu, em que a influência dos religiosos pode ser fundamental. No domingo, em sua última cartada para consolidar sua base de eleitores nacionalista e conservadora, anunciou a legalização de um assentamento judaico na Cisjordânia, em uma última tentativa de. No país, o voto não é obrigatório e apenas cerca de 65% dos 6,4 milhões de eleitores parecem dispostos a sair de casa para votar.
Netanyahu tem participado de diversas aparições na mídia para convencer apoiadores a comparecerem na eleição, a fim de impedir a vitória de um novo governo, que, segundo ele, vai ameaçar a segurança nacional. Como ponto central da sua agenda de última hora prometeu estender a soberania de Israel sobre o Vale do Jordão e anexar colônias judaicas.
A região representa 30% da Cisjordânia e é considerada um ponto crucial para que se alcance um acordo de paz. A prática foi evitada por Netanyahu durante seu mandato, que já dura mais de uma década. A situação é diferente agora, na segunda eleição do ano. Em abril, apesar de ter conquistado uma vitória nas urnas, Netanyahu não conseguiu formar uma coalizão para governar.
Segundo o jornal Haaretz, na eleição de hoje, o bloco do primeiro-ministro somaria perto de 56 cadeiras: 32 do Likud (seu partido), 14 dos dois partidos religiosos e dez do Direita (da ex-ministra da Justiça Ayelet Shaked). Seu principal opositor, o ex-chefe do Estado Maior do Exército, general Benny Gantz, líder do Azul e Branco, conseguiria 54 assentos.
A corrida apertada obrigou Netanyahu a adotar um tom populista ao transformar a colônia selvagem de Mevoot Jericó, situada no Vale do Jordão, em uma oficial. Já o premiê disse que o Vale do Jordão é "um muro de defesa que será parte integrante de Israel (...) e que vai assegurar a presença eterna das nossas Forças Armadas".
A Autoridade Nacional Palestina condenou as medidas e pediu à comunidade internacional que faça pressão sobre Israel, um governo que "mina todos os fundamentos do processo político (de paz)".
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