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Internacional

- Publicada em 16 de Setembro de 2019 às 12:37

Boris é vaiado por manifestantes ao buscar acordo com a UE em Luxemburgo

Premiê britânico foi a Luxembergo na busca de negociações com a União Europeia

Premiê britânico foi a Luxembergo na busca de negociações com a União Europeia


François WALSCHAERTS / AFP/ JC
O premiê britânico, Boris Johnson, foi a Luxemburgo nesta segunda-feira (16) tentar avançar as negociações do brexit, mas foi recebido com vaias e ouviu críticas do comando da UE.
O premiê britânico, Boris Johnson, foi a Luxemburgo nesta segunda-feira (16) tentar avançar as negociações do brexit, mas foi recebido com vaias e ouviu críticas do comando da UE.
Boris foi vaiado ao chegar para um encontro com o premiê de Luxemburgo, Xavier Bettel. "Vergonha de você", gritaram manifestantes, que estavam do lado de fora. Ao fim do encontro, Boris foi embora sem falar com os jornalistas, e Bettel deu entrevista ao lado de um púlpito vazio.
Outra reunião também terminou com clima ruim. Luxemburgo é uma das sedes dos escritórios da União Europeia, e lá Boris se encontrou com Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia -equivalente ao Executivo do bloco.
A Comissão disse que o Reino Unido ainda não apresentou alternativas viáveis ao contrato de divórcio fechado em novembro de 2018 com a União Europeia (UE), que foi rejeitado pelo Parlamento britânico.
"O presidente Juncker lembrou que é responsabilidade do Reino Unido apresentar soluções legalmente compatíveis com o acordo de retirada. Essas propostas ainda não foram feitas", afirmou a Comissão, em comunicado.
"Sim, há uma boa chance de acordo. Sim, eu consigo ver a forma dele, todo mundo consegue ver mais ou menos o que deve ser feito", disse Boris. "Este é um momento difícil, claramente estamos muito, muito entusiasmados em fazer isso, mas eu não quero que as pessoas pensem que isso já está no bolso. Não está necessariamente no bolso, ainda há muito trabalho duro a ser feito".
As duas partes prometeram intensificar as reuniões, que passarão a ser diárias, para tentar chegar a um consenso. Há temores de que possa ocorrer uma saída sem acordo. A ruptura brusca pode gerar diversos problemas econômicos para o Reino Unido e os países da UE.
O brexit está marcado para 31 de outubro. Boris disse que prefere morrer a pedir uma nova extensão do prazo. No entanto, o Parlamento britânico aprovou uma lei que o obriga a solicitar o adiamento caso não haja acordo entre UE e Reino Unido até 19 de outubro.
O Parlamento britânico está com as atividades suspensas desde a semana passada, por determinação de Boris. A medida foi duramente criticada pela oposição e até por membros do partido do governo, por ser encarada como forma de evitar debates sobre o brexit. A Casa tem reabertura prevista para meados de outubro.
Folhapress
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