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Internacional

- Publicada em 06 de Setembro de 2019 às 03:00

Exercícios militares da Venezuela ameaçam estabilidade, diz Colômbia

O chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, considerou os exercícios militares da Venezuela na fronteira uma "ameaça direta" à estabilidade regional. A afirmação, feita na quarta-feira, é uma resposta à ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de realizar exercícios militares para responder ao receio de um possível ataque de forças colombianas. "É uma grande ameaça que reflete as consistentes ações do governo (Maduro), que criam situações de crise", disse o chanceler. "É uma ameaça que não tem a ver só com a Colômbia, mas com a estabilidade e a tranquilidade da região."
O chanceler da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, considerou os exercícios militares da Venezuela na fronteira uma "ameaça direta" à estabilidade regional. A afirmação, feita na quarta-feira, é uma resposta à ordem do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de realizar exercícios militares para responder ao receio de um possível ataque de forças colombianas. "É uma grande ameaça que reflete as consistentes ações do governo (Maduro), que criam situações de crise", disse o chanceler. "É uma ameaça que não tem a ver só com a Colômbia, mas com a estabilidade e a tranquilidade da região."
Trujillo ainda esclareceu que tal ameaça "é sentida há muito tempo" na Colômbia. "É uma ameaça que provém do regime chavista e tem se prolongado durante o regime madurista", defendeu, citando o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em 2013. Para o chanceler, "o regime ditatorial favorece a presença de organizações terroristas em seu território, não só colombianas, mas de outras partes do mundo".
Em junho, um dissidente do governo Maduro, o general Manuel Cristopher Figuera, detalhou a atuação de um braço do movimento libanês Hezbollah na Venezuela. O grupo teria negócios ilícitos no país para financiar operações simultaneamente com o Exército de Libertação Nacional (ELN), grupo guerrilheiro colombiano.
Os colombianos estão sob alerta desde a semana passada, quando dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) publicaram um vídeo em que anunciavam seu retorno à luta armada. As autoridades locais acreditam que a gravação tenha sido feita na Venezuela, aumentando a preocupação com um conflito armado na Colômbia e a expansão desses grupos na Venezuela.
Além de declarar o alerta laranja na fronteira com a Colômbia, Maduro ordenou a realização de exercícios militares nos estados de Zulia, Táchira, Apure e Amazonas, que compõem a fronteira de mais de 2 mil quilômetros de extensão compartilhada com a Colômbia. Os dois países têm se envolvido em diversos atritos na última década e não mantêm relações diplomáticas.
Segundo Maduro, o governo da Colômbia, liderado pelo presidente Iván Duque, "agora, implementa um falso positivo para agredir a Venezuela e começar um conflito militar contra nosso país".
A Colômbia nega qualquer plano de atacar a Venezuela ou de permitir que os EUA iniciem uma ofensiva do solo colombiano. Tanto Bogotá como Washington reconhecem o presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, como o governante oficial do país.
 
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