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Internacional

- Publicada em 04 de Setembro de 2019 às 03:00

Ex-candidata à presidência é detida por violar leis eleitorais em Honduras

Sandra Torres teria infringido normas de financiamento

Sandra Torres teria infringido normas de financiamento


JOHAN ORDONEZ/AFP/JC
A polícia guatemalteca prendeu, na noite de segunda-feira, a ex-candidata à presidência e ex-primeira-dama da Guatemala Sandra Torres após ela ser denunciada por violar leis de financiamento de campanha. A prisão aconteceu horas antes do encerramento da Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cicig), órgão independente, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), composto por colaboradores e magistrados guatemaltecos e estrangeiros para investigar casos de corrupção.
A polícia guatemalteca prendeu, na noite de segunda-feira, a ex-candidata à presidência e ex-primeira-dama da Guatemala Sandra Torres após ela ser denunciada por violar leis de financiamento de campanha. A prisão aconteceu horas antes do encerramento da Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (Cicig), órgão independente, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), composto por colaboradores e magistrados guatemaltecos e estrangeiros para investigar casos de corrupção.
Sandra foi presa em sua residência, em um bairro de luxo nos arredores da Cidade da Guatemala, informou um porta-voz do Ministério Público. Candidata da União Nacional da Esperança (UNE), Sandra foi derrotada no segundo turno das eleições presidenciais, no dia 11 de agosto, por Alejandro Giammattei, do partido Vamos. Ela nega as acusações.
A continuidade do trabalho da Cicig foi tema recorrente nos debates eleitorais, e muitos guatemaltecos foram às ruas pedir que o órgão permanecesse no país. Uma pesquisa deste ano mostrou que mais de 70% apoiavam a continuidade do trabalho da comissão.
A prisão de Sandra e um caso envolvendo um atual ministro na última semana parecem ter sido os últimos atos da Cicig, que encerrou as operações ontem, após 12 anos em operação, por decisão do atual presidente, Jimmy Morales. Sem a comissão, considerada um dos órgãos mais eficientes de combate à corrupção da história da América Latina, juízes afirmam que teria sido difícil conduzir os casos.
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