Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 29 de Agosto de 2019 às 03:00

Venezuelanos são retirados de barracos para montagem de albergue em Manaus

Parte dos cerca de 500 venezuelanos que moram em barracos improvisados no entorno da rodoviária de Manaus começou a ser retirada na terça-feira por equipes do Exército e da prefeitura da capital amazonense. A desmontagem dos barracos começou ontem, para dar espaço a um albergue sob tendas, estrutura comprada via licitação pelo governo federal.
Parte dos cerca de 500 venezuelanos que moram em barracos improvisados no entorno da rodoviária de Manaus começou a ser retirada na terça-feira por equipes do Exército e da prefeitura da capital amazonense. A desmontagem dos barracos começou ontem, para dar espaço a um albergue sob tendas, estrutura comprada via licitação pelo governo federal.
Na prática, os imigrantes deixam de morar no terreno, que, agora, com o albergue, só poderá ser ocupado à noite para jantar, dormir e tomar banho, com entrada controlada. Durante o dia, não será permitida a presença deles.
A medida não agradou aos imigrantes, contou o ex-militar venezuelano Samuel Enrique Nunes Perez, que vive há dois meses no acampamento com a esposa e a filha de três anos. Ele teme perder o pouco que tem. "Em Boa Vista (Roraima), fizeram do mesmo jeito. Nos levaram a um local que disseram que era provisório, e, quando voltamos, os pertences que guardamos lá foram jogados fora. Perdi fogão e geladeira. Eu já vivi isso uma vez, não vou viver de novo", disse.
De acordo com estimativas da Operação Acolhida, atualmente existem mais de 254 mil imigrantes venezuelanos vivendo no Brasil, e, todos os dias, 500 pessoas cruzam a fronteira em busca de refúgio para fugir da crise no país vizinho. Só nos primeiros três meses deste ano, mais de 3 mil chegaram a Manaus, mas nem todos conseguiram vaga nos seis abrigos mantidos pela prefeitura, pelo governo do estado e pela Cáritas Arquidiocesana.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO