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Internacional

- Publicada em 26 de Agosto de 2019 às 03:00

Manifestação de apoio a Macri lota a Praça de Maio

Manifestantes portavam cartazes com as frases 'não vamos voltar ao passado'

Manifestantes portavam cartazes com as frases 'não vamos voltar ao passado'


RONALDO SCHEMIDT/AFP/JC
A Praça de Maio, tradicional local de manifestações em Buenos Aires, se encheu de manifestantes na noite de sábado a favor do presidente Mauricio Macri. Convocados pela internet, atos de apoio a ele também ocorreram nas principais cidades do país, como Rosário e Córdoba.
A Praça de Maio, tradicional local de manifestações em Buenos Aires, se encheu de manifestantes na noite de sábado a favor do presidente Mauricio Macri. Convocados pela internet, atos de apoio a ele também ocorreram nas principais cidades do país, como Rosário e Córdoba.
Na capital, os manifestantes gritavam "sim, é possível" e "vamos dar a volta", referindo-se aos 15 pontos de vantagem obtidos pelo candidato opositor, o kirchnerista Alberto Fernández, nas eleições primárias do último dia 11. Figuras do showbiz local como o cineasta Juan Jose Campanella e o ator Luis Brandoni colaboraram com a convocação do ato.
Quando a praça ficou cheia, Macri apareceu acompanhado da primeira-dama, Juliana Awada - eles passavam o fim de semana em sua casa de campo, em Los Abrojos, próximo a Buenos Aires. Da varanda da Casa Rosada, ele acenou para a multidão, colocou a mão do lado esquerdo do peito e sacudiu os braços, fazendo com que a multidão gritasse mais alto.
Depois, voltou para dentro e pediu um microfone, mas não havia sistema de som preparado para que ele falasse ao público. Então, Macri voltou à varanda, estendeu uma bandeira argentina e, enquanto Juliana o abraçava, gritou a plenos pulmões: "Vamos virar", "Sim, é possível!". Em seguida, gravou uma mensagem difundida em suas redes sociais. "Três anos e meio são muito pouco para mudar tudo o que deve ser mudado. Vamos continuar juntos. Podemos ser melhores, vamos virar o jogo", afirmou.
Fotos da manifestação foram publicadas em suas redes sociais. Manifestantes portavam cartazes com as frases "Não vamos voltar ao passado" e "Cristina presa", entre outros gritos de guerra macristas.
Surpreendidos pela quantidade de gente e com a autorização de Macri, os oficiais que cuidam da segurança da Casa Rosada tiraram do local as placas metálicas que em geral afastam o público da sede de governo. Assim, as pessoas puderam chegar bem mais perto da varanda onde estava o presidente.
O primeiro turno das eleições argentinas ocorre em 27 de outubro. Para que um vencedor seja anunciado já nesta data, é preciso que ele tenha 45% dos votos - ou 40%, desde que com uma diferença de 10 pontos em relação ao segundo colocado. Se nenhum dos dois requisitos for atingido, é realizado um segundo turno, em novembro. O resultado das primárias foi uma vitória de Alberto Fernández (47%) contra Macri (32%).
 
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