Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 15 de Agosto de 2019 às 03:00

Egípcio procurado pelo FBI no Brasil vai à Polícia Federal

O egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, procurado pela polícia federal dos Estados Unidos (FBI) por suspeita de ter ligações com o grupo terrorista Al-Qaeda, deverá se apresentar à Polícia Federal em São Paulo, possivelmente no aeroporto de Guarulhos, disse seu advogado, Musslim Ronaldo Vaz de Oliveira.
O egípcio Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, procurado pela polícia federal dos Estados Unidos (FBI) por suspeita de ter ligações com o grupo terrorista Al-Qaeda, deverá se apresentar à Polícia Federal em São Paulo, possivelmente no aeroporto de Guarulhos, disse seu advogado, Musslim Ronaldo Vaz de Oliveira.
"Ele vai novamente à Polícia Federal prestar esclarecimentos. Ele já esteve lá na terça-feira voluntariamente", afirmou Vaz, acrescentando que Ibrahim ficou assustado quando soube que era procurado.
Segundo o advogado, até o momento, não há mandado de prisão nacional ou internacional contra Ibrahim, que já morou na Turquia, vive no Brasil desde fevereiro de 2017, é casado com uma brasileira e tem uma empresa do ramo de móveis em São Paulo.
Vaz afirmou que Ibrahim não é da Al-Qaeda ou de qualquer grupo tido como terrorista, mas sim de um movimento chamado Al-Gama'aal-Islamiya Egypt, que apoiava o ex-presidente Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana, deposto em 2013. Após a queda de Morsi, o partido foi proscrito e vários de seus integrantes foram presos ou fugiram do país.
"Essa acusação de ligação terrorista não existe. Ele é apenas membro de um partido político que foi criminalizado", afirmou o advogado, acrescentando que foi o Egito quem passou a informação sobre seu cliente e outros opositores para o FBI. "Se ele for enviado para o Egito, o risco de tortura ou morte é muito grande", advertiu.
O FBI emitiu o alerta na segunda-feira, dizendo que ele teria ligações com a Al-Qaeda desde 2013 e teria colaborado com o grupo.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO