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Internacional

- Publicada em 29 de Julho de 2019 às 03:00

Estados Unidos e Guatemala firmam acordo migratório

Os Estados Unidos e a Guatemala firmaram na sexta-feira um acordo de asilo para imigrantes, anunciou a Casa Branca, após o presidente Donald Trump ameaçar o país centro-americano com a imposição de tarifas. A partir de agora a Guatemala será considerada um "terceiro país seguro", onde os imigrantes solicitarão asilo em vez de permanecer nos EUA.
Os Estados Unidos e a Guatemala firmaram na sexta-feira um acordo de asilo para imigrantes, anunciou a Casa Branca, após o presidente Donald Trump ameaçar o país centro-americano com a imposição de tarifas. A partir de agora a Guatemala será considerada um "terceiro país seguro", onde os imigrantes solicitarão asilo em vez de permanecer nos EUA.
Segundo o secretário interino de Segurança Interna, Kevin McAleenan, aqueles que chegarem aos EUA sem ter solicitado asilo na Guatemala serão devolvidos ao país da América Central. Trump afirmou que o acordo "vai dar segurança aos solicitantes de asilo legítimos e impedirá fraudes e abusos no sistema". "Eles estão fazendo o que pedimos para eles fazerem", prosseguiu o presidente a repórteres, chamando o colega guatemalteco Jimmy Morales de "cara fantástico".
O governo da Guatemala afirmou em um comunicado que o pacto - que não chamou de acordo de "terceiro país"- permitiria a seus cidadãos solicitar vistos temporários para trabalhar no setor agrícola dos EUA, e, no médio e longo prazo, permissões de trabalho para os setores de construção e serviços.
Uma das nações mais pobres das Américas, a Guatemala tem pouca experiência em receber um grande número de requerentes de asilo, e uma grande onda de refugiados prejudicaria os recursos limitados do país.
Apenas 262 pessoas solicitaram o status de refugiado na Guatemala entre janeiro e novembro de 2018, de acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). Em comparação, quase 200 mil pessoas que viajam em famílias de El Salvador e Honduras foram detidas na fronteira dos EUA desde outubro, com muitos deles solicitando asilo.
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