No ano que marca os 70 anos da República Popular da China, a segunda maior economia do mundo - com 1,3 bilhão de habitantes - mostra que está disposta a reforçar os laços com países cada vez mais em seu foco de relações comerciais e culturais.
Eventos de intercâmbio ganham mais espaço este ano, como o Seminário de Jornalistas e Oficinas de Imprensa dos Países de Língua Portuguesa, que começou nesta terça-feira (23) em Pequim, capital chinesa.
“Nossa intenção é aprofundar o conhecimento de culturas e países para termos uma impressão mais abrangente da China”, destacou o vice-diretor do Centro de Formação da Administração de Publicações de Língua Portuguesa, Li Hengtian. “Cada vez mais países de língua portuguesa participam e escrevem um novo capítulo para maior cooperação entre os países”, ressaltou o chinês. Estão no intercâmbio cerca de 30 profissionais com origens do Brasil, Angola, Guiné Bissau e Cabo Verde.
Li Hengtian ressaltou que a ação de cooperação amplia as conexões com mais nações e lembrou que a Administração de Publicações em Línguas Estrangeiras da China (CIPG, sigla em inglês) foi criada em 1949, ano da revolução, e que hoje é a maior organização editorial de línguas estrangeiras na China, com 3 mil funcionários, quase cem especialistas estrangeiros e que publica a cada mais de 5 mil títulos em mais de 40 línguas.
O encontro, que vai até 13 de agosto e do qual o Jornal do Comércio é um dos participantes convidado, terá uma agenda com temas sobre conjunta chinesa, economia com ênfase a ações do Fórum Cinturão e Rota para Cooperação Econômica e Comecial com a China, focos de intercâmbio no mundo, situação do segmento de mídia chinês e tecnologia e uso de conectividade por meio da internet das coisas e inteligência artificial.
Além de Pequim, a comitiva vai conhecer ainda a província de Liaoning, no sul do Nordeste da China, que é a porta de entrada para trocas comerciais com a região autônoma da Mongólia interior.