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Internacional

- Publicada em 24 de Julho de 2019 às 03:00

Grupo de Lima reitera apoio a Guaidó e pede novas eleições na Venezuela

Representantes dos países-membros do Grupo de Lima se reuniram ontem no Palácio San Martín, em Buenos Aires, para discutir a crise que a Venezuela atravessa. Em declaração oficial, os líderes renovaram seu apoio ao autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, e destacaram sua liderança na "luta por recuperar a democracia por meio da celebração de eleições livres, justas e transparentes, e o fim da usurpação do poder por parte do regime ilegítimo e ditatorial de Nicolás Maduro".
Representantes dos países-membros do Grupo de Lima se reuniram ontem no Palácio San Martín, em Buenos Aires, para discutir a crise que a Venezuela atravessa. Em declaração oficial, os líderes renovaram seu apoio ao autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, e destacaram sua liderança na "luta por recuperar a democracia por meio da celebração de eleições livres, justas e transparentes, e o fim da usurpação do poder por parte do regime ilegítimo e ditatorial de Nicolás Maduro".
A nota também diz que os países condenam as "sistemáticas violações dos direitos humanos perpetradas pelo regime ilegítimo de Nicolás Maduro, que incluem execuções extrajudiciais, prisões arbitrárias, desaparições forçadas, tortura, repressão e negação de direitos primordiais, como a saúde, a alimentação e a educação". Durante reunião, os participantes se comunicaram por videoconferência com Guaidó, que agradeceu "todo o esforço que os países do Grupo de Lima estão fazendo para acolher os venezuelanos". Ontem, o opositor participou de uma manifestação em Caracas, convocada por ele mesmo no final de semana.
O encontro do Grupo de Lima ocorreu dias depois da apresentação do relatório da alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que apela ao governo da Venezuela para que tome medidas concretas para dar fim às graves violações de direitos no país. O documento da ONU, apresentado no dia 5 de julho, "registra ataques contra reais ou possíveis oponentes e defensores dos direitos humanos, desde ameaças e campanhas de difamação até detenções arbitrárias, tortura e maus-tratos, violência sexual e assassinatos e desaparecimentos forçados".
Na declaração firmada ontem, os representantes do grupo solicitam que o relatório de Bachelet seja discutido no Conselho de Segurança da ONU e por organismos internacionais e afirmam que o documento não deixa margem para que países sigam apoiando o regime de Maduro e pede que suspendam o apoio à ditadura que "ameaça a estabilidade de toda a região". Ficou decidido também que o Brasil receberá a próxima reunião dos ministros das Relações Exteriores do Grupo de Lima, em data ainda a definir.
 
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