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Internacional

- Publicada em 22 de Julho de 2019 às 03:00

Caça da Venezuela teria 'atacado' avião dos EUA

Aeronave teria sobrevoado a 'uma distância insegura por tempo prolongado'

Aeronave teria sobrevoado a 'uma distância insegura por tempo prolongado'


MICHAEL WIMBISH/US SOUTHEM COMMAND/AFP/JC
O governo dos Estados Unidos afirmou que um caça venezuelano "atacou de forma agressiva" um avião de inteligência norte-americano, que supostamente sobrevoava o espaço aéreo internacional da região do Caribe, ressaltando as crescentes tensões entre os dois países. Autoridades dos EUA acusaram o governo de Nicolás Maduro de atuar de forma "imprudente", "violando regras internacionais", ao permitir que o caça seguisse a aeronave "de perto", ameaçando sua tripulação. 
O governo dos Estados Unidos afirmou que um caça venezuelano "atacou de forma agressiva" um avião de inteligência norte-americano, que supostamente sobrevoava o espaço aéreo internacional da região do Caribe, ressaltando as crescentes tensões entre os dois países. Autoridades dos EUA acusaram o governo de Nicolás Maduro de atuar de forma "imprudente", "violando regras internacionais", ao permitir que o caça seguisse a aeronave "de perto", ameaçando sua tripulação. 
Em comunicado, as Forças Armadas dos EUA informaram que determinaram que o SU-30 Flanker, uma aeronave de produção russa, "sobrevoou agressivamente o avião EP-3 (Aries II) a uma distância insegura em espaço aéreo internacional por um período de tempo prolongado, colocando em risco a segurança da tripulação e prejudicando a missão do EP-3".
Já a Venezuela denuncia que o avião norte-americano teria ingressado no espaço aéreo venezuelano sem notificar as autoridades aeronáuticas. Segundo essa versão, a aeronave de inteligência EP-3 foi detectada ainda na manhã da quinta-feira por sistemas de defesa "na região de informação de voo" da Venezuela, "violando a segurança das operações aéreas e tratados internacionais", conforme comunicado do Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas. Assim, a aeronave dos Estados Unidos "foi obrigada a abandonar" a área após ser interceptada por dois aviões militares venezuelanos. Apesar do ocorrido, os aviões não colidiram e não há feridos.
Documento divulgado pelas Forças Armadas venezuelanas aponta que 76 incidentes similares foram registrados em 2019, o que foi classificado pelo governo como "uma provocação". Ainda no comunicado, as Forças Armadas do presidente Donald Trump criticaram a administração de Nicolás Maduro. O regime chavista sofre sanções dos EUA, que não reconhecem a reeleição do presidente em 2018 e considera o líder da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente, Juan Guaidó, o verdadeiro mandatário do país.
O episódio ocorre em meio a uma longa crise política e econômica no país sul-americano, que deve registrar mais protestos nesta semana. Ontem, Guaidó convocou a população para uma nova manifestação contrária ao governo Maduro. O protesto está marcado para hoje, na capital, Caracas.
"Vamos nos manter mobilizados por este sonho, pelo país que podemos e vamos ser", declarou o opositor, no Twitter. "Seguiremos exercendo pressão desde nosso terreno de luta".
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