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Internacional

- Publicada em 07 de Julho de 2019 às 15:09

Pesquisa aponta que partido conservador Nova Democracia lidera eleição na Grécia

Nova Democracia deve ganhar entre 38% e 42% dos votos

Nova Democracia deve ganhar entre 38% e 42% dos votos


ARIS MESSINIS/AFP/JC
Agência Estado
A Grécia deve eleger um governo conservador com a promessa de cortar impostos e estimular o crescimento econômico, de acordo com uma primeira pesquisa de boca de urna, retirando um governo de esquerda que não conseguiu pôr fim à longa crise econômica do país. O Partido da Nova Democracia, de centro-direita, deve ganhar entre 38% e 42% dos votos, provavelmente fazendo de seu líder pró-mercado, Kyriakos Mitsotakis, o próximo primeiro-ministro.
A Grécia deve eleger um governo conservador com a promessa de cortar impostos e estimular o crescimento econômico, de acordo com uma primeira pesquisa de boca de urna, retirando um governo de esquerda que não conseguiu pôr fim à longa crise econômica do país. O Partido da Nova Democracia, de centro-direita, deve ganhar entre 38% e 42% dos votos, provavelmente fazendo de seu líder pró-mercado, Kyriakos Mitsotakis, o próximo primeiro-ministro.
O partido de esquerda Syriza do primeiro-ministro Alexis Tsipras, que tentou enfrentar os credores alemães da Grécia depois de ganhar o poder em 2015, mas foi forçado a recuar e seguir políticas rígidas de austeridade, levou entre 26,5% e 30,5%, segundo a pesquisa.
Os eleitores gregos se voltaram para Mitsotakis para levar o país a uma nova direção, depois de anos de lenta recuperação econômica. O Syriza atendeu às duras metas fiscais dos credores, mas principalmente ao elevar os impostos a um nível que a maioria dos economistas diz ser prejudicial ao crescimento.
Mitsotakis, um ex-banqueiro de 51 anos, educado nos EUA, fez campanha por impostos mais baixos, menos burocracia e tornando a Grécia mais amigável para os negócios. Ele prometeu dobrar o ritmo do crescimento econômico grego para 4% e desbloquear rapidamente os investimentos mantidos pela ambivalência do Syriza em relação ao capital estrangeiro.
Os desafios incluem as metas fiscais ainda rígidas acordadas com outros governos da zona do euro, cujos empréstimos de resgate mantiveram a Grécia à tona durante a crise da dívida. A Alemanha e outros credores querem que a Grécia continue administrando um superávit orçamentário, excluindo juros, de 3,5% do produto interno bruto, apesar do estado deprimido da economia do país. O PIB grego ainda está 24% abaixo do seu pico pré-crise.
Crise. A Grécia completou seu resgate em 2018, após passar oito anos sob um regime de austeridade supervisionado pelas autoridades da zona do euro e pelo Fundo Monetário Internacional. Depois de sofrer a mais profunda depressão em um país desenvolvido desde a década de 1930, a economia da Grécia está finalmente crescendo, mas a um ritmo de apenas cerca de 2%. Sem uma melhor trajetória de crescimento, a Grécia alcançaria seu nível pré-crise do PIB apenas em 2033, segundo a consultoria Oxford Economics.
O novo governo de Mitsotakis pode ser empossado na terça-feira. Funcionários da Nova Democracia dizem que o novo governo promulgará legislação rapidamente para simplificar o sistema tributário, reduzir a burocracia e tornar o Estado grego mais enxuto e eficiente.
Os mercados financeiros reagiram entusiasticamente à perspectiva de um governo conservador desde que Tsipras convocou eleições antecipadas em maio. Os rendimentos de títulos gregos despencaram para cerca para 2%, de 3,5% há dois meses, enquanto o mercado acionário grego se recuperou durante semanas.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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