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Internacional

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 03:00

Polícia retira manifestantes do Legislativo em Hong Kong

Alvo de protestos nas últimas semanas, Parlamento foi saqueado e teve vidros quebrados

Alvo de protestos nas últimas semanas, Parlamento foi saqueado e teve vidros quebrados


HECTOR RETAMAL/AFP/JC
Depois de 24 horas de ocupação do edifício do Conselho Legislativo, a polícia de Hong Kong interveio, obrigando os manifestantes a sair do prédio. Para entrar no edifício, os manifestantes quebraram vidros. Em seguida, destruíram câmeras de segurança na galeria do plenário e escreveram mensagem políticas nas paredes.
Depois de 24 horas de ocupação do edifício do Conselho Legislativo, a polícia de Hong Kong interveio, obrigando os manifestantes a sair do prédio. Para entrar no edifício, os manifestantes quebraram vidros. Em seguida, destruíram câmeras de segurança na galeria do plenário e escreveram mensagem políticas nas paredes.
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, convocou a imprensa ontem para criticar a violência e o vandalismo das pessoas que invadiram o prédio. Segundo ela, a ação dos manifestantes "deve ser seriamente condenada". Para expulsar os manifestantes do local, a polícia teve que utilizar gás lacrimogênio. Pelo menos 59 pessoas ficaram feridas, incluindo policiais.
"(O episódio) É algo que devemos condenar, porque o sucesso de Hong Kong tem como base seu estado de direito e respeito às liberdades fundamentais, incluindo a liberdade de expressão e de reunião pacífica", argumentou Lam. 
Também ontem, o governo chinês lamentou a "interferência flagrante" nos assuntos internos de Hong Kong do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que disse que os manifestantes "querem democracia". Em uma mensagem forte, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, assegurou que os EUA não devem "apoiar de forma alguma aqueles que recorrem à violência e violam a lei".
O Parlamento de Hong Kong tem sido o centro das manifestações nas últimas semanas por conta de um projeto de lei para autorizar extradições para a China continental. A crise se agravou ainda mais na segunda-feira, 22º aniversário da devolução desse território semiautônomo à China. No local, os manifestantes exibiram uma faixa da época colonial britânica, rasgaram fotos de líderes de Hong Kong e saquearam o prédio, deixando pichações em suas paredes.
Há meses, as manifestações refletem o medo da população em face da crescente influência do governo chinês e do declínio das liberdades na antiga colônia. Embora Hong Kong tenha sido transferido do Reino Unido para a China em 1997, o território ainda é administrado sob um acordo conhecido como "um país, dois sistemas". Assim, os habitantes do território gozam de direitos raramente vistos na China continental, mas muitos sentem que o gigante asiático tem se afastado do acordo.
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