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Internacional

- Publicada em 25 de Junho de 2019 às 03:00

Argentina terá nove chapas concorrendo nas primárias presidenciais em agosto

Nove chapas presidenciais se inscreveram para participar em 11 de agosto das primárias que serão realizadas na Argentina para definir os candidatos que poderão competir nas eleições à presidência marcadas para 27 de outubro. Para serem habilitados a competir no pleito, os candidatos devem obter nas primárias, cuja participação é obrigatória, pelo menos 1,5% dos votos. Não haverá, no entanto, concorrências internas reais, já que todas as alianças e partidos inscritos apresentaram um único candidato presidencial.
Nove chapas presidenciais se inscreveram para participar em 11 de agosto das primárias que serão realizadas na Argentina para definir os candidatos que poderão competir nas eleições à presidência marcadas para 27 de outubro. Para serem habilitados a competir no pleito, os candidatos devem obter nas primárias, cuja participação é obrigatória, pelo menos 1,5% dos votos. Não haverá, no entanto, concorrências internas reais, já que todas as alianças e partidos inscritos apresentaram um único candidato presidencial.
A aliança governista Juntos pela Mudança irá às primárias com o presidente argentino, Mauricio Macri, na busca pela reeleição para um novo mandato de quatro anos à frente da Casa Rosada. Macri, líder do partido Proposta Republicana (Pró), venceu as eleições em 2015 em uma aliança com a Coalizão Cívica e a União Cívica Radical. Agora, ele mantém esses aliados, mas soma um setor do peronismo representado por Miguel Ángel Pichetto, até há duas semanas líder do maior bloco opositor no Senado e que agora é candidato à vice-presidente de Macri.
O principal opositor no pleito é a Frente de Todos, composto por 15 forças políticas, incluída a kirchnerista Unidade Cidadã e o Partido Justicialista (PJ), a estrutura orgânica formal do peronismo. Esta frente inscreveu como pré-candidato a presidente Alberto Fernández, ex-chefe de Gabinete dos governos de Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015), e esta última, que atualmente ocupa uma cadeira no Senado, como postulante à vice-presidência. Com o encerramento das inscrições, ficou confirmado que Sergio Massa, líder da Frente Renovadora, não concorrerá nas primárias com Alberto Fernández.
Segundo as pesquisas, a terceira força em intenção de votos é o Consenso Federal, que criou a chapa liderada pelo peronista Roberto Lavagna, ministro de Economia durante os governos de Eduardo Duhalde (2002-2003) e Néstor Kirchner, e na qual o também peronista Juan Manuel Urtubey, governador da província de Salta, será candidato a vice-presidente.
Outros pré-candidatos presidenciais inscritos para as primárias são o economista conservador José Luis Espert, postulante da Frente Despertar; o militar aposentado Juan José Gómez Centurión, que integrou o Pró, ocupou cargos públicos no governo de Macri e agora é candidato da Frente Nos; e Alejandro Biondini, um político ligado a setores nacionalistas, que já passou pelas fileiras do peronismo e que agora representará a Frente Patriota.
A lista de alianças fica completa com a Frente de Esquerda e da Trabalhadora Unidade, integrada por cinco partidos políticos, que levará como candidatos a presidente e vice Nicolás del Caño e Romina del Plá. Além disso, participarão dois partidos políticos que não fizeram alianças com outras forças e também terão uma chapa única.
 
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