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Internacional

- Publicada em 14 de Junho de 2019 às 10:34

Julgamento de extradição de Assange é marcado para fevereiro de 2020

Jornalista australiano enfrenta 18 novas acusações

Jornalista australiano enfrenta 18 novas acusações


BEN STANSALL/AFP/JC
Agência Estado
O julgamento de extradição para os Estados Unidos do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, detido no Reino Unido, começará no dia 25 de fevereiro de 2020, determinou nesta sexta-feira (14), uma juíza britânica.
O julgamento de extradição para os Estados Unidos do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, detido no Reino Unido, começará no dia 25 de fevereiro de 2020, determinou nesta sexta-feira (14), uma juíza britânica.
A decisão que a Justiça britânica tomar em fevereiro poderá ser contestada pelos advogados de Assange, que já anunciaram que lutarão até que todos os recursos se esgotem para evitar que ele seja entregue aos Estados Unidos.
O jornalista australiano, de 47 anos, enfrenta 18 novas acusações, incluindo suspeitas de espionagem e a publicação de documentos altamente sigilosos. Ele foi preso em 11 de abril pelas autoridades britânicas depois de o Equador retirar o asilo concedido pelo ex-presidente Rafael Correa.
Em breve audiência preliminar realizada nesta sexta-feira, Assange defendeu que o WikiLeaks "não é nada mais do que um meio de comunicação" e afirmou que "estão em jogo 175 anos" da sua vida, em referência à pena à qual pode ser condenado.
A audiência aconteceu um dia depois que o ministro de Interior britânico, Sajid Javid, assinou a solicitação de extradição dos EUA - a decisão final, no entanto, cabe à Justiça britânica.
Em representação da Justiça americana, o advogado Ben Brandon, argumentou nesta sexta na Corte de magistrados de Westminster (Londres) que o caso de Assange "tem relação com um dos maiores vazamentos de informação confidencial na história dos Estados Unidos".
Por sua vez, defendendo o jornalista, o advogado Mark Summers ressaltou que o processo contra seu cliente representa "uma agressão frontal e atroz" contra os direitos jornalísticos. Washington reivindica o ex-hacker por ter conspirado para supostamente invadir computadores do Pentágono. 
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