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Internacional

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 17:34

Após Bolsonaro, presidente da Colômbia também apoia reeleição de Macri

Iván Duque (e) afirmou que a "reeleição de Macri (d) será fundamental para a América Latina"

Iván Duque (e) afirmou que a "reeleição de Macri (d) será fundamental para a América Latina"


HO / ARGENTINIAN PRESIDENCY / AFP/JC
Três dias depois de receber a visita do presidente Jair Bolsonaro em Buenos Aires, o argentino Mauricio Macri se encontrou, primeiro na noite de domingo (9), em um jantar na residência oficial de Olivos, e, depois, nesta segunda (10), na Casa Rosada, o mandatário colombiano, Iván Duque.
Três dias depois de receber a visita do presidente Jair Bolsonaro em Buenos Aires, o argentino Mauricio Macri se encontrou, primeiro na noite de domingo (9), em um jantar na residência oficial de Olivos, e, depois, nesta segunda (10), na Casa Rosada, o mandatário colombiano, Iván Duque.
Assim como o brasileiro, Duque expressou preferência pela candidatura do atual presidente frente à oposição kirchnerista. O colombiano afirmou que a "reeleição de Macri será fundamental para a América Latina".
Bolsonaro havia sido até mais enfático ao pedir que os argentinos "votassem com a razão e não com a emoção".
O apoio de ambos presidentes de direita ajuda a campanha de Macri num momento complicado eleitoralmente.
Desde que Cristina Kirchner mudou de estratégia, apresentando-se como pré-candidata à vice-presidente numa chapa liderada por seu ex-chefe de gabinete, Alberto Fernández, esta fórmula tem crescido nas pesquisas.
As mais recentes apontam Fernández com 35%, contra 30% de Macri. Na Argentina, para uma vitória em primeiro turno são necessários 45% dos votos, ou 40%, desde que a diferença para o segundo colocado seja de dez pontos.
Todas as sondagens, porém, ainda indicam um cenário aberto, uma vez que há cerca de 15% deindecisos. As candidaturasserão oficializadasnodia 22 de junho.
Duque ressaltou a ajuda de Macri para levar as denúncias de abusos de direitos humanos cometidos pela ditadura de Nicolás Maduro à Corte Penal Internacionale considerou que a Argentina tem assumido papel "de liderança" nos esforços diplomáticos para retomar a democracia na Venezuela.
Macri, em sua fala, afirmou que os dois países renovaram o compromisso com o povo venezuelano para "terminar com o usurpador Nicolás Maduro, já que é preciso fazer o impossível para recuperar a democracia na Venezuela".
Duque se mostrou otimista com o futuro da Venezuela, ainda que considere que "uma ditadura de 20 anos não termina de um dia para o outro".
Ele crê que o episódio do último dia 30 de abril, quando o líder oposicionista Juan Guaidócomandou uma tentativa de depor Maduro com a ajuda de um grupo de militares, "evidenciou uma divisão notória nas forças militares, que deve se pronunciar ainda mais".
Os dois países também assinaram um acordo de cooperação internacional em temas de segurança, e a governadora da violenta Província de Buenos Aires, Maria Eugenia Vidal, esteve recentemente na Colômbia para conhecer algumas estratégias deste país no combate ao narcotráfico.
Folhapress
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