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Internacional

- Publicada em 07 de Junho de 2019 às 03:00

Enfermeiro alemão é condenado à prisão perpétua

Um tribunal de Oldenburg, na Alemanha, condenou, nesta quinta-feira, o enfermeiro Niels Högel à prisão perpétua pelo assassinato de 85 pacientes, no que é considerado o pior caso de assassinatos em série no país após a Segunda Guerra Mundial. Högel, de 42 anos, foi considerado culpado por ter matado pacientes com injeções letais nos hospitais em que trabalhou entre 2000 e 2005. Após a injeção, fingia ter dificuldades para reanimar as vítimas.
Um tribunal de Oldenburg, na Alemanha, condenou, nesta quinta-feira, o enfermeiro Niels Högel à prisão perpétua pelo assassinato de 85 pacientes, no que é considerado o pior caso de assassinatos em série no país após a Segunda Guerra Mundial. Högel, de 42 anos, foi considerado culpado por ter matado pacientes com injeções letais nos hospitais em que trabalhou entre 2000 e 2005. Após a injeção, fingia ter dificuldades para reanimar as vítimas.
O enfermeiro foi acusado de cometer 100 assassinatos. Admitiu 43 e negou o restante, sendo absolvido de 15 acusações. Ele já havia sido sentenciado a 15 anos de prisão em 2015, após ser condenado pela morte de dois pacientes. A polícia suspeita que ele pode ter assassinado até 200 pessoas, mas vários casos não poderão ser esclarecidos porque os corpos foram cremados.
As vítimas, com idades entre 34 e 96 anos, eram escolhidas ao acaso por Högel. Entre 2000 e 2005, ele injetou uma superdose de medicamentos em dezenas de pacientes, alegando que queria se destacar entre os colegas ao reanimar os enfermos. "Era a única maneira de integrar-se na equipe", afirmou.
"Quero sinceramente pedir desculpas a todos pelo mal que causei durante todos esses anos", declarou Högel. Ele primeiro reconheceu 30 assassinatos em Delmenhorst em 2015, mas negou ter matado em Oldenburg. Negar os crimes não o ajudou, porque a necropsia das vítimas provou que ele as matou.
Especialistas psiquiátricos indicaram que Högel sofre um profundo problema de narcisismo. "Está sempre disposto a mentir se isso permitir que se destaque", disse o psiquiatra Max Steller, que depôs durante o julgamento.
 
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