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Internacional
- Publicada em 17 de Maio de 2019 às 03:00Suíços votam em referendo sobre lei de armas
Neste domingo, os suíços vão às urnas votar em um referendo que definirá se o país deve ou não reformar suas leis relativas a armas, a fim de adaptá-las à diretriz da União Europeia (UE). Embora não integre o bloco, se o resultado for negativo, a Suíça arrisca ser excluída do Espaço de Schengen - o sistema europeu de fronteiras abertas -, assim como do Tratado de Dublin, referente às solicitações de asilo e refúgio. O governo suíço e a maioria dos partidos são fortemente a favor de reformar as leis armamentistas.
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Neste domingo, os suíços vão às urnas votar em um referendo que definirá se o país deve ou não reformar suas leis relativas a armas, a fim de adaptá-las à diretriz da União Europeia (UE). Embora não integre o bloco, se o resultado for negativo, a Suíça arrisca ser excluída do Espaço de Schengen - o sistema europeu de fronteiras abertas -, assim como do Tratado de Dublin, referente às solicitações de asilo e refúgio. O governo suíço e a maioria dos partidos são fortemente a favor de reformar as leis armamentistas.
Segundo a nova legislação, ficam banidos certos tipos de semiautomáticas. A Suíça conseguiu isenção para os atiradores esportivos e os que mantiveram seus rifles do serviço militar. Esses devem obter licenças especiais e provar que são filiados a um clube de tiro ou praticam regularmente.
Segundo os proprietários locais, a diferença-chave está na forma como eles encaram suas armas. "Os norte-americanos têm suas armas para autodefesa, é um instrumento de proteção. Para nós, é uma peça de equipamento esportivo", argumenta a atiradora esportiva Michele Meyenberger.
Os proprietários estão sujeitos a numerosas regras. Mesmo em competições de tiro, os participantes devem pegar a munição com o clube e devolver qualquer projétil não utilizado. No fim, cada bala é computada exatamente.
