O deputado argentino Héctor Olivares, da União Cívica Radical, partido que integra a coalizão governista do presidente Mauricio Macri, foi ferido na manhã desta quinta-feira com um tiro no tórax. Olivares passou por uma cirurgia e está internado em estado grave no hospital Ramos Mejía.
Um funcionário de uma empresa estatal de eletricidade, Miguel Yadón, que estava com ele, morreu após ser atingido por cinco disparos. Os dois estavam caminhando em direção ao Congresso, em Buenos Aires, por volta das 7h. Os tiros foram disparados a partir de um carro estacionado, com dois homens dentro, segundo testemunhas.
Macri disse que irá "até as últimas consequências para descobrir o que aconteceu e quem são os responsáveis pelo ataque". Acrescentou que está acompanhando o estado de saúde de Olivares e que já conversou com a família do deputado.
O secretário de Segurança da cidade, Marcelo D'Alessandro, afirmou que a intenção "direta era matá-lo". "É um atentado, um episódio mafioso." A ministra de Segurança, Patricia Bullrich, corroborou a afirmação do secretário: "Já sabemos quem são os assassinos, mas não vamos dar os nomes até capturá-los". "Os dois assassinos estiveram observando o local por vários dias, foi um ataque estudado."