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Internacional

- Publicada em 09 de Maio de 2019 às 03:00

Grupo internacional pede eleições livres na Venezuela

Somente em 2019, ONG já registrou mais de 2 mil detenções por motivos políticos

Somente em 2019, ONG já registrou mais de 2 mil detenções por motivos políticos


FEDERICO PARRA/AFP/JC
O Grupo Internacional de Contato (GIC), do qual fazem parte oito membros da União Europeia (França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido) e outros três países da América Latina (Uruguai, Equador e Costa Rica), se reuniu esta semana para tratar dos recentes acontecimentos na Venezuela.
O Grupo Internacional de Contato (GIC), do qual fazem parte oito membros da União Europeia (França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Portugal, Espanha, Suécia e Reino Unido) e outros três países da América Latina (Uruguai, Equador e Costa Rica), se reuniu esta semana para tratar dos recentes acontecimentos na Venezuela.
Após o encontro, o grupo emitiu uma declaração, na qual afirma apoiar uma missão política ao país, com objetivo de apresentar e discutir opções concretas para uma solução pacífica e democrática. A reunião aconteceu em San José, na Costa Rica, e os membros reafirmaram seus compromissos com uma saída "decidida pelos próprios venezuelanos, mediante a realização de eleições presidenciais livres e justas o quanto antes".
Para os ministros, é fundamental um processo político com credibilidade e, para isso, são necessárias "medidas significativas para forjar confiança, tais como a liberação de presos políticos e mudanças nos respectivos poderes do Estado, a fim de torná-los independentes e que prestem contas de seus atos". Para o grupo, a prioridade é frear a escalada de violência, restaurar a democracia, o Estado de Direito e a separação dos poderes.
Levantamento divulgado na terça-feira por uma ONG venezuelana revela que o país já registrou mais de 2 mil detenções por motivos políticos apenas neste ano. Segundo a Foro Penal, organização de defesa dos direitos humanos, a maioria das detenções ocorreu durante protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
Em relação à crise humanitária, agravada pela falta de eletricidade e abastecimento de água, o GIC apela para que as organizações tenham acesso irrestrito e que possam prestar assistência com rapidez, eficácia, sem restrições e livres de qualquer interferência política.
 
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