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Internacional

- Publicada em 25 de Abril de 2019 às 03:00

Novo IRA admite envolvimento em assassinato de jornalista

Enterro de Lyra McKee foi realizado ontem na Irlanda do Norte

Enterro de Lyra McKee foi realizado ontem na Irlanda do Norte


PAUL FAITH/AFP/JC
O Novo IRA, grupo republicano dissidente que luta pela reunificação das Irlandas, reconheceu na terça-feira seu envolvimento na morte da jornalista Lyra McKee, no dia 18 de abril, e pediu desculpas "completas e sinceras" pela ação. Essa é a primeira morte atribuída ao grupo em três anos.
O Novo IRA, grupo republicano dissidente que luta pela reunificação das Irlandas, reconheceu na terça-feira seu envolvimento na morte da jornalista Lyra McKee, no dia 18 de abril, e pediu desculpas "completas e sinceras" pela ação. Essa é a primeira morte atribuída ao grupo em três anos.
McKee, de 29 anos, foi atingida por tiros enquanto acompanhava um protesto feito por grupos a favor da unificação na cidade de Derry, na Irlanda do Norte. O ato terminou com carros queimados e mais de 50 bombas caseiras jogadas contra os policiais. A polícia prendeu uma mulher de 57 anos na investigação sobre a morte. Dois jovens, de 18 e 19 anos, que haviam sido detidos previamente, foram liberados sem acusações. O enterro da jornalista foi realizado ontem, em Belfast, e contou com a presença da primeira-ministra britânica, Theresa May.
A violência entre republicanos nacionalistas (católicos), partidários da reunificação da Irlanda, e os unionistas (protestantes), defensores da permanência sob o Reino Unido, deixou cerca de 3.500 mortos até os acordos de paz de 1998. O antigo IRA (Exército Republicano Irlandês), que durante décadas liderou uma campanha violenta pela unificação, aceitou o acordo e em 2005 entregou suas armas, simbolicamente encerrando o conflito.
Alguns grupos menores não aceitaram os termos e mantiveram a luta pela unificação, inclusive recorrendo a violência. Entre eles está exatamente o Novo IRA, fundado em 2012 por dissidentes do antigo IRA.
 
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