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Internacional

- Publicada em 22 de Abril de 2019 às 09:21

Grupo islamita está por trás dos atentados no Sri Lanka, diz porta-voz do governo

Até esse domingo (21) foram registradas 290 mortes

Até esse domingo (21) foram registradas 290 mortes


ISHARA S. KODIKARA/AFP/JC
Agência Estado
O porta-voz do governo do Sri Lanka, Rajitha Senaratne, anunciou nesta segunda-feira (22), que um grupo islamita local, chamado National Thowheeth Jama'ath (NTJ), está por trás da série de atentados em igrejas e hotéis que deixou 290 mortos nesse domingo (21).
O porta-voz do governo do Sri Lanka, Rajitha Senaratne, anunciou nesta segunda-feira (22), que um grupo islamita local, chamado National Thowheeth Jama'ath (NTJ), está por trás da série de atentados em igrejas e hotéis que deixou 290 mortos nesse domingo (21).
Apesar dos sete autores serem do Sri Lanka, há suspeitas de eventuais vínculos da organização com grupos estrangeiros, segundo o porta-voz. "Não acreditamos que uma organização pequena deste país possa fazer tudo isso. Estamos investigando o apoio internacional e outros vínculos", disse Senaratne.
Uma nota divulgada há dez dias à polícia cingalesas alertava que o NTJ estava preparando atentados contra algumas igrejas e a embaixada da Índia na capital, Colombo. O grupo, que é pouco conhecido, praticou atos de vandalismo contra estátuas budistas no ano passado.
As explosões coordenadas em três igrejas e quatro hotéis colocam em evidência a ameaça à coexistência religiosa na Ásia, onde governantes têm chegado ao poder enfatizando suas origens étnicas e religiosas.
O governo do Sri Lanka informou que vários terroristas se suicidaram nos atentados em série do domingo de Páscoa. "A maioria foi de ataques suicidas. Com base nisso, estamos fazendo operações e detenções. Também foram realizadas inspeções em seus lugares de treinamento", disse Rajtha Senraratne em entrevista coletiva.
Nesta segunda-feira, o governo decretou a entrada em vigor do estado de emergência. "O objetivo é autorizar a polícia e as três forças (armadas) a garantir a segurança pública", afirmou a presidência do país em comunicado oficial. 
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