Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 11 de Abril de 2019 às 03:00

Avós da Praça de Maio encontram a 129ª neta desaparecida na ditadura

Uma mulher de 42 anos foi identificada, na terça-feira, como a filha de uma militante política desaparecida durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983), se tornando a 129ª neta recuperada pela organização humanitária Avós da Praça de Maio. "Ela poderá conhecer seu pai e seus irmãos. Há duas semanas, a nova neta entrou no país, se apresentou à Justiça e aceitou fazer a análise (genética)", disse a presidente da organização, Estela de Carlotto.
Uma mulher de 42 anos foi identificada, na terça-feira, como a filha de uma militante política desaparecida durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983), se tornando a 129ª neta recuperada pela organização humanitária Avós da Praça de Maio. "Ela poderá conhecer seu pai e seus irmãos. Há duas semanas, a nova neta entrou no país, se apresentou à Justiça e aceitou fazer a análise (genética)", disse a presidente da organização, Estela de Carlotto.
A mulher, que não teve o nome revelado e morava na Espanha, é a filha de Norma Síntora, militante sequestrada pelo regime quando estava no oitavo mês de gravidez - seu corpo nunca foi encontrado. A criança nasceu em 1977, provavelmente no centro de detenção ilegal Campo de Mayo. O pai da mulher identificada, Carlos Alberto Solsona, afirmou que buscava a filha desde seu desaparecimento. "Ninguém tem ideia das milhares de noites que passei sem dormir esperando este momento", afirmou.
Organizações humanitárias calculam que cerca de 400 bebês foram sequestrados pelo regime após o nascimento. As crianças tiveram suas identidades alteradas e, sem saber de sua origem, foram criadas por outras famílias. A ação fez o ditador Jorge Rafael Videla ser condenado por crime contra a humanidade - ele morreu em 2013, quando cumpria a pena.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO