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Internacional

- Publicada em 08 de Abril de 2019 às 03:00

Eleição é vista como referendo sobre Netanyahu

A busca do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, por um quinto mandato tornou-se um referendo sobre se os israelenses consideram ou não que já tiveram o suficiente dele depois de duas décadas na vida pública e uma série de alegações de corrupção. Mas, mesmo que ele perca, os israelenses seguirão vivendo em um país transformado por suas políticas.
A busca do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, por um quinto mandato tornou-se um referendo sobre se os israelenses consideram ou não que já tiveram o suficiente dele depois de duas décadas na vida pública e uma série de alegações de corrupção. Mas, mesmo que ele perca, os israelenses seguirão vivendo em um país transformado por suas políticas.
A maioria das pesquisas eleitorais mostra uma situação fluida antes da eleição de amanhã, com o principal desafiante de Netanyahu, o ex-general Benny Gantz, propenso a conquistar mais assentos com uma mensagem focada na fadiga dos eleitores e alegações de corrupção. Mas os pequenos partidos de direita devem se sair bem o suficiente para colocar Netanyahu em melhor posição para montar uma coalizão governamental.
Netanyahu, há 13 anos premiê, mudou o cenário político de Israel e seu papel no cenário mundial, contribuindo e se beneficiando de uma guinada para a direita no país. Com o apoio judaico-israelense a um Estado palestino nos níveis mais baixos em 20 anos, seus oponentes têm pouco interesse em uma grande mudança.
Uma vitória fortaleceria seu status como líder mundial e histórica figura política israelense. O premiê fez campanha como estadista, encontrando-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para insistir que ele é indispensável. "Isso vai acabar sendo um referendo sobre Netanyahu porque ele fez isso; ele está dizendo: 'Eu sou o único que pode jogar nesse nível internacionalmente'", argumentou Reuven Hazan, professor de ciência política na Universidade Hebraica.
A agulha moveu-se tanto durante seus 13 anos como premiê que políticas antes polêmicas não são questões importantes em sua tentativa de reeleição. Pesquisas mostram que a maioria dos eleitores judeus concorda com ele quando diz que Jerusalém será a capital indivisível de Israel, o Vale do Jordão reivindicado pelos palestinos permanecerá sob o controle de Israel e que Israel manterá grandes blocos de assentamentos.
No sábado, ele disse que estenderia a soberania israelense sobre partes da Cisjordânia se for reeleito, uma mudança política importante que agitaria a oposição árabe e representaria um teste para a pressão do presidente Trump pela paz regional.
 
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