Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 27 de Março de 2019 às 03:00

Venezuela tem dia de paralisação após novo apagão

Falta de energia afetou de imediato os semáforos, o metrô e as redes de telefonia

Falta de energia afetou de imediato os semáforos, o metrô e as redes de telefonia


FEDERICO PARRA/ AFP/JC
Após um novo apagão que começou na tarde de segunda-feira e se estendeu durante o dia de ontem, o regime de Nicolás Maduro decidiu suspender as aulas e o dia de trabalho no país. É a segunda vez que uma falha geral no fornecimento de energia atinge a Venezuela em menos de um mês. "Para facilitar o trabalho de restabelecer o serviço elétrico, o governo nacional decidiu suspender por 24 horas as atividades educativas e de trabalho em todo o país", anunciou Jorge Rodríguez, ministro de Comunicação da Venezuela.
Após um novo apagão que começou na tarde de segunda-feira e se estendeu durante o dia de ontem, o regime de Nicolás Maduro decidiu suspender as aulas e o dia de trabalho no país. É a segunda vez que uma falha geral no fornecimento de energia atinge a Venezuela em menos de um mês. "Para facilitar o trabalho de restabelecer o serviço elétrico, o governo nacional decidiu suspender por 24 horas as atividades educativas e de trabalho em todo o país", anunciou Jorge Rodríguez, ministro de Comunicação da Venezuela.
O apagão começou por volta de 13h20min locais (14h20min em Brasília) de segunda-feira, afetando de imediato os semáforos, o metrô, as redes de telefonia celular e internet e o comércio de Caracas, que rapidamente fechou as portas. Cerca de três horas após a interrupção, o serviço começou a ser normalizado na capital venezuelana e em regiões centrais do país, como Miranda, Carabobo e Aragua. No início da noite, era possível ver lâmpadas acesas nos edifícios residenciais.
Porém, às 22h, voltou a faltar eletricidade em Caracas, e houve relatos de falta de energia durante a noite em 21 dos 23 estados da Venezuela. O regime de Maduro diz que o apagão foi gerado por dois ataques, um deles cibernético, durante a tarde, e outro, eletromagnético, que teria gerado um incêndio em uma central pouco antes das 22h. O ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, afirmou que os ataques atingiram o centro de armazenamento e transmissão em Guri (estado de Bolívar, no Sul).
A vice-presidente Delcy Rodríguez responsabilizou diretamente Mike Pompeo, secretário norte-americano de Estado; John Bolton, assessor de segurança da administração de Donald Trump; e o senador republicano Marco Rubio. Para o líder opositor Juan Guaidó, autodeclarado presidente interino da Venezuela, o corte ocorreu por uma sobrecarga no sistema de subestações. "Mentem para não assumir sua responsabilidade. Estão pondo em risco o pouco que resta em pé da infraestrutura elétrica", disse.
O país superou, há alguns dias, um apagão generalizado, que durou de 7 a 14 de março e complicou as comunicações, a distribuição de água e combustível e o fornecimento de alimentos. A situação levou o governo a suspender as jornadas de trabalho e as aulas por sete dias. A falta de energia também teria causado, segundo relatos, a morte de mais de uma dúzia de pacientes em hospitais.
Na ocasião, Maduro também acusou os EUA de realizarem ataques cibernéticos contra Guri, a principal hidrelétrica do país, com o apoio da oposição. Depois, prometeu uma transformação profunda nas empresas do setor.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO