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Internacional

- Publicada em 25 de Março de 2019 às 01:00

Pela primeira vez, Cesare Battisti admite autoria de assassinatos

O ex-ativista de esquerda italiano Cesare Battisti, que ficou 40 anos foragido, admitiu, pela primeira vez, que é responsável por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970, além de ter ferido gravemente três pessoas e praticado diversos roubos para autofinanciar-se. A admissão de culpa foi divulgada ontem pelo procurador-chefe de Milão, Francesco Greco, em entrevista coletiva. "Com isso, ele esclarece muitas polêmicas, rende honras às forças de ordem e à magistratura de Milão, e reconhece que atuou, nesses anos, de maneira brutal", completou Greco.
O ex-ativista de esquerda italiano Cesare Battisti, que ficou 40 anos foragido, admitiu, pela primeira vez, que é responsável por quatro assassinatos cometidos nos anos 1970, além de ter ferido gravemente três pessoas e praticado diversos roubos para autofinanciar-se. A admissão de culpa foi divulgada ontem pelo procurador-chefe de Milão, Francesco Greco, em entrevista coletiva. "Com isso, ele esclarece muitas polêmicas, rende honras às forças de ordem e à magistratura de Milão, e reconhece que atuou, nesses anos, de maneira brutal", completou Greco.
Pouco depois da divulgação da notícia, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, comentou o caso em sua conta no Twitter. "Battisti, 'herói' da esquerda, que vivia colônia de férias no Brasil proporcionada e apoiada pelo governo do PT e suas linhas auxiliares (PSOL, PCdoB, MST), confessou, pela primeira vez, participação em 4 assassinatos", escreveu o presidente. "Por anos, denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!", completou.
Foragido da Justiça italiana por quase 40 anos, Battisti chegou ao Brasil em 2004 e viveu clandestinamente até ser preso no Rio de Janeiro, em 2007. No último dia de seu segundo mandato, no entanto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu asilo para o italiano e impediu sua extradição. O status foi retirado pelo presidente Michel Temer no ano passado, o que levou Battisti a deixar o País. Ele foi preso na Bolívia no início deste ano e desembarcou em Roma no dia 14 de janeiro.
 
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