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Internacional

- Publicada em 21 de Março de 2019 às 01:00

Conselho Europeu aceita adiar Brexit para 22 de maio

Data inicialmente proposta pela primeira-ministra era 30 de junho

Data inicialmente proposta pela primeira-ministra era 30 de junho


ARIS OIKONOMOU/AFP/JC
O Conselho Europeu aceitou, nesta quinta-feira, após se reunir em Bruxelas, a proposta apresentada pela primeira-ministra britânica, Theresa May, para adiar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o Brexit, para 22 de maio. No rascunho do comunicado, os líderes afirmam que é necessário, no entanto, que o Parlamento do Reino Unido aceite o termo de retirada apresentado por May.

O Conselho Europeu aceitou, nesta quinta-feira, após se reunir em Bruxelas, a proposta apresentada pela primeira-ministra britânica, Theresa May, para adiar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), o Brexit, para 22 de maio. No rascunho do comunicado, os líderes afirmam que é necessário, no entanto, que o Parlamento do Reino Unido aceite o termo de retirada apresentado por May.

A previsão anterior da saída do Reino Unido da União Europeia era 29 de março. Na quarta-feira, May propôs adiar o Brexit para 30 de junho, mas resolveu chegar a um meio termo e reduziu o tamanho do prazo.

No comunicado, os líderes ressaltam que a negociação de um novo prazo além de 22 de maio está fora de cogitação. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que o governo de seu país adota medidas para limitar o impacto sobre a saída do Reino Unido da UE, e que o bloco deve se esforçar para encontrar uma solução que leve a uma separação ordenada "até o último minuto".

Já o presidente da França, Emmanuel Macron, destoou do tom moderado e diplomático de seus colegas do Conselho Europeu e afirmou que o Parlamento britânico levará todos a um Brexit sem acordo se votar novamente "não" à proposta negociada pela União Europeia com May. Passando pela zona mista da chegada à reunião dos 28 Estados-membros do bloco em Bruxelas, ele repetiu o mantra de que a concessão de uma extensão "curta" e "técnica" do prazo até a separação, como a pedida por May, é condicionada a que os parlamentares em Westminster aprovem o acordo que já está sobre a mesa.

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