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Internacional

- Publicada em 21 de Março de 2019 às 08:49

Agência de inteligência invade casa de funcionários da Assembleia Nacional venezuelana

Funcionários do Sebin (agência de inteligência venezuelana) entraram na madrugada desta quinta-feira (21), de forma violenta, nas casas de Roberto Marrero, diretor do escritório do líder opositor Juan Guaidó, e do deputado Sergio Vergara, ambos no bairro de Las Mercedes, em Caracas.
Funcionários do Sebin (agência de inteligência venezuelana) entraram na madrugada desta quinta-feira (21), de forma violenta, nas casas de Roberto Marrero, diretor do escritório do líder opositor Juan Guaidó, e do deputado Sergio Vergara, ambos no bairro de Las Mercedes, em Caracas.
Por meio de uma rede social, Marrero disse que "neste momento estão entrando em minha residência. Denuncio diante da comunidade internacional esse novo atropelo do regime ao violar minha imunidade parlamentar." Horas depois, ele foi detido e levado da casa. Ambas buscas começaram às 2h.
Marrero e Vergara são os dois funcionários da Assembleia Nacional que escoltaram Guaidó em sua chegada a Maiquetía, após voltar de um tourpor países da América do Sul, e são vistos nas fotos do aeroporto ao lado dele todo o tempo. Assim que souberam do que estava ocorrendo, outros deputados da oposição se encaminharam para ambas as casas para tentar impedir a prisão de ambos.
A ação do Sebin foi criticada também fora do país, pelo ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Trujillo, e pela vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu, Beatriz Becerra.
Guaidó se autodeclarou presidente encarregado da Venezuela em janeiro e foi reconhecido por mais de 50 países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, por considerar que a eleição presidencial de 2018, vencida por Nicolás Maduro, teve fraudes.
Guaidó enfrenta dificuldades para combater o regime de Maduro, que segue apoiado pelos militares. Em fevereiro, o líder opositor planejou uma grande ação para receber ajuda humanitária enviada por Estados Unidos e outros países.
No entanto, o governo impediu a entrada de suprimentos ao bloquear as fronteiras com Brasil e Colômbia. Para Maduro, a entrega de mantimentos era uma maneira de camuflar uma possível invasão estrangeira à Venezuela.
Folhapress
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