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Internacional

- Publicada em 18 de Março de 2019 às 01:00

Cristina lidera pesquisa presidencial na Argentina

Ex-presidente conta com base popular para voltar à Casa Rosada

Ex-presidente conta com base popular para voltar à Casa Rosada


/ALEJANDRO PAGNI/AFP/JC
A sete meses da eleição presidencial na Argentina, que ocorre em outubro, a primeira pesquisa de alcance nacional do período pré-campanha mostra a ex-presidente Cristina Kirchner liderando a corrida, com 37,4%. O atual presidente, Mauricio Macri, está em segundo, com 32,4%. No segundo turno, marcado para novembro, há um empate técnico entre ambos. A pesquisa foi realizada pela consultora RTD a pedido do jornal El Economista. As informações são da Folha de S.Paulo.
A sete meses da eleição presidencial na Argentina, que ocorre em outubro, a primeira pesquisa de alcance nacional do período pré-campanha mostra a ex-presidente Cristina Kirchner liderando a corrida, com 37,4%. O atual presidente, Mauricio Macri, está em segundo, com 32,4%. No segundo turno, marcado para novembro, há um empate técnico entre ambos. A pesquisa foi realizada pela consultora RTD a pedido do jornal El Economista. As informações são da Folha de S.Paulo.
O resultado mostra que as acusações de corrupção contra a ex-mandatária - que responde na Justiça a nove processos - não impactam em seu eleitorado, cujo núcleo duro sempre esteve em torno dos 35%. Por outro lado, também expõe que, apesar da queda de popularidade por conta da deterioração econômica do país, Macri (cuja gestão tem cerca de 30% de aprovação) não tem sido muito afetado por isso, e continua sendo favorecido pela alta taxa de rejeição de Cristina, de cerca de 40%.
A pesquisa, porém, toma como terceira colocada a candidatura mais indefinida até agora, a que representará os peronistas ditos moderados. A enquete utilizou como opção o mais bem cotado dentro desse grupo, Sergio Massa, ex-chefe de gabinete de Cristina e também peronista. Mesmo ele, porém, sairia com magros 14,5%.
No cenário mais provável, com um segundo turno, a diferença de votos entre Cristina e Macri fica entre dois e quatro pontos percentuais - dentro da margem de erro de quatro pontos. O número de indecisos, porém, seria de 18%, deixando a disputa em aberto.
Se as primárias do kirchnerismo e do governo parecem definidas - e os candidatos devem mesmo ser Cristina e Macri -, o peronismo moderado ainda tem de definir se o candidato será Massa ou alguma das outras opções alvitradas até aqui: Juan Manuel Urtubey (governador de Salta), Roberto Lavagna (ex-ministro da Economia), Miguel Pichetto (líder do Senado) ou Daniel Scioli (ex-vice-presidente de Néstor Kirchner).
"A questão econômica talvez não seja tão decisiva para Macri", diz o economista Marcelo Elizondo. "Apesar de a situação ser muito difícil nessa área e o governo ter poucas chances de melhorar a vida dos argentinos daqui até outubro, talvez, para reeleger-se no segundo turno, bastará a rejeição alta de Cristina." Os kirchneristas, porém, já definiram sua linha de campanha, que é a de insistir pesadamente na deterioração da economia popular, nos aumentos de tarifas e nos cortes das aposentadorias.
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