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Terrorismo

- Publicada em 18 de Março de 2019 às 01:00

Ataque a tiros deixa três mortos em Utrecht, na Holanda

Gökman Tanis, de nacionalidade turca, foi preso na tarde de ontem

Gökman Tanis, de nacionalidade turca, foi preso na tarde de ontem


/RICARDO SMIT/ANP/AFP/JC
A polícia da cidade de Utrecht, na Holanda, travou uma caçada para capturar o turco Gökman Tanis, de 37 anos - homem que abriu fogo em um bonde elétrico na manhã de ontem e fugiu. O ataque deixou três mortos e cinco feridos.
A polícia da cidade de Utrecht, na Holanda, travou uma caçada para capturar o turco Gökman Tanis, de 37 anos - homem que abriu fogo em um bonde elétrico na manhã de ontem e fugiu. O ataque deixou três mortos e cinco feridos.
À tarde, a polícia prendeu um suspeito, mas não informou se é Tanis. As motivações do ataque ainda são desconhecidas, mas autoridades não descartam que tenha sido uma ação terrorista. O ataque ocorreu por volta das 10h45min (horário local), na praça 24 de Outubro. Segundo testemunhas, o homem sacou uma arma e começou a disparar de forma aleatória.
Segundo a agência nacional de contraterrorismo da Holanda, houve tiroteios em vários lugares em Utrecht durante a manhã. Diretor da agência, Pieter-Jaap Aalbersberg classificou o ato como "potencialmente terrorista". A emissora local RTV disse que o suspeito tem uma longa ficha de participações em pequenos crimes, incluindo um tiroteio em 2013.
Com a ação, o governo de Utrecht elevou o alerta de terrorismo para o nível máximo. A segurança foi reforçada em escolas, mesquitas, estações e aeroportos.
O primeiro-ministro Mark Ruttle realizou diversas reuniões ontem para tratar do atentado. Houve reforço na segurança da sede do governo, em Haia. Utrecht é a quarta maior cidade da Holanda e possui cerca de 335 mil habitantes. Boa parte deles é estudante.
A praça 24 de Outubro, local do ataque, foi nomeada em homenagem às Nações Unidas, fundada neste dia em 1945, em São Francisco, nos Estados Unidos. Localizada ao Sul de Utrecht, no bairro de Kanaleneiland, a praça é uma área movimentada, com entroncamento de diversas ruas e um ponto de bonde.
Para hoje, estão marcadas eleições locais na Holanda, mas os principais partidos políticos decidiram suspender a campanha por causa do ataque.
 

Christchurch, na Nova Zelândia, tenta retomar normalidade

Em Christchurch, na ilha sul da Nova Zelândia, escolas e escritórios retomaram as atividades ontem, após o ataque a tiros em duas mesquitas na última sexta-feira, que deixou 50 mortos. Depois do massacre, além dos colégios e escritórios, o comércio também fechou as portas.
Ontem, estudantes chegaram de bicicleta ou a pé a uma escola pública, alguns foram acompanhados pelos pais, enquanto o transporte público e os carros de passeio já eram vistos circulando pelo centro da cidade.
O australiano Brenton Tarrant, que comandou o massacre a tiros em Christchurch, fez compras na internet de armas e munições, material utilizado no ataque duplo. David Tipple, dono de uma loja de armas de fogo na Nova Zelândia, confirmou que ele fez as compras em seu estabelecimento.
O comerciante disse ter comunicado à polícia que a sua loja vendeu armas de fogo e munição da categoria "4 A" para o australiano, responsabilizado pelos dois ataques. Segundo ele, não houve venda de arma semiautomática de estilo militar. Tipple afirmou que nada de anormal foi detectado a respeito do titular da licença, o próprio Tarrant.